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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Transtorno de personalidade limítrofe

Á pedido da Fernanda, venho postar um assunto também relacionado á transtornos de humor, não conhecia esse transtorno, e fiquei impressionada com os sintomas (será que eu tenho??? rs) mas vamos lá... tentei resumir um pouco pois é muito amplo o assunto e mais abaixo segue os nomes e telefones de alguns hospitais psiquiátricos. O Transtorno de Personalidade Limítrofe (TPL), também conhecido como Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é definido como um gravíssimo transtorno de personalidade caracterizado por desregulação emocional, raciocínio “8 ou 80” (“branco e preto”, totalmente bom e totalmente mau) extremo ou cisão e relações caóticas. Com tendência a um comportamento briguento, também é acompanhado por impulsividade auto-destrutiva, manipulação, conduta suicida, bem como esforços excessivos para evitar o abandono e sentimentos crônicos de vazio, tédio e raiva. Por vezes, o transtorno é confundido com depressão ou transtorno afetivo bipolar. O transtorno borderline é um grave distúrbio que afeta seriamente toda a vida da pessoa acometida causando prejuízos significativos tanto ao indivíduo limítrofe como às pessoas a sua volta. Frequentemente eles precisam estar medicados (antidepressivos, antipsicóticos, ansiolíticos etc.) para tentar reduzir as consequências incontroláveis que a doença traz. Além disso, acompanhamento psicológico é primordialmente muito importante. Os sintomas aparecem durante a adolescência ou nos primeiros anos da fase adulta e persistem geralmente por toda a vida. Essa fase pode ser desafiadora para o paciente, seus familiares e seus terapeutas, mas na maioria das vezes a severidade do transtorno diminui com o tempo. Pelo fato dos sintomas eclodirem principalmente na adolescência, muitas vezes os pais ou familiares acham que é mera rebeldia própria da idade. Contudo, não fazem idéia que estão diante de um ente com um grave distúrbio. As perturbações sofridas pelos portadores do TPL alcançam negativamente várias facetas psicosociais da vida, como as relações no trabalho, casa, e ambientes escolares. Tentativas de suicídio e suicídio consumado são possíveis resultados sem os devidos cuidados e terapia. A maioria dos estudos indica uma infância traumática (especialmente separação dos pais, abuso infantil) como precursora do TPL, ainda que alguns pesquisadores apontem uma predisposição genética, além de disfunções no metabolismo cerebral. Estima-se que 2% da população sofra deste transtorno, com mulheres sendo mais diagnosticadas do que homens. O termo Borderline (Limítrofe) deriva da classificação de Adolph Stern que descreveu, na década de 1930, a condição como uma patologia que permanece no limite entre a neurose e a psicose. Pelo fato de o termo carecer de especificidade, existe um atual debate se esta doença deva ser renomeada. Características borderline "Eu te odeio… por favor, não me abandones." "Eu mal vejo a hora de que essa fase de rebeldia passe!", "É assim por falta de uma boa surra!" ou "Ele ficou assim na adolescência, isso deve ser da idade ou pura frescura para chamar a atenção!" são pensamentos frequentes de pais ou familiares de um indivíduo com o transtorno de personalidade borderline. Essa forma de pensar é muito comum, sendo que raramente os pais se dão conta de que o problema de agressividade, impulsividade, falta de concentração e até de vontade de terminar o que mal começa, podem ser sintomas de uma doença ou transtorno. Às vezes, os pais têm vergonha de levar o filho ao psiquiatra ou terapeuta, o que prejudica ainda mais o tratamento que acaba sendo tardio, e as consequências piores. Frequentemente eles preferem culpar o próprio filho ou a problemas espirituais. Além disso, muitas vezes eles tendem a acreditar que o indivíduo é assim por ser mal-educado, irresponsável ou até mesmo mimado. Contudo, quando os sintomas típicos borderline estão presentes, tais hipóteses são falsas porque, pelo contrário, não se trata de uma pessoa mimada ou mal-educada, com uma personalidade essencialmente imatura (que muitas vezes está caracteristicamente presente na personalidade anti-social). E sim de um indivíduo doente e que sofre muito por ser assim,[2] muitas vezes tais sintomas frutos de maus tratos e uma infância traumática. Apesar do borderline ser também muito imaturo, a específica personalidade imatura frequentemente ocorre por consequência de um déficit na educação, pela "superproteção" ou pela falta de limites educacional. A personalidade imatura limita-se especificamente a características típicas de imaturidade como impaciência, intolerância às frustrações, egoísmo excessivo, auto-estima inflada. Exibicionismo, pouca consideração com os sentimentos alheios e falta de respeito e educação para com os outros. Bem como impulsividade, puerilismo, pseudo hiperatividade e comportamento visivelmente muito infantil, propensos a atos francamente anti-sociais, como furtos e outros crimes. Além disso, a personalidade imatura ausenta de outros sintomas típicos do borderline (como a auto agressão, sentimento de vazio, tédio e raiva, baixa auto-estima, medo de abandono e de estar só etc.). Aqueles que sofrem do transtorno de personalidade borderline são indivíduos que afastam aqueles de quem mais precisam. Ao tempo que precisam dessas pessoas, afastam assustadoramente as mesmas. São muito exigentes de atenção e são excessivamente manipuladores. Eles têm profundos traços de masoquismo e sadismo e, de forma geral, são como crianças em um corpo de adulto que não toleram limites. Muito imaturos emocionalmente, são impacientes, não sabem esperar, suas recompensas devem ser sempre imediatas, não toleram frustrações e tendem a colocar a culpa sempre em outros. Isto acontece porque borderlines geralmente foram crianças privadas de uma necessidade básica, especialmente foram negligenciadas em alguma etapa de sua vida emocional que deixaram marcas profundas na personalidade (ex.: Separação dos pais, crianças que foram abusadas sexualmente ou emocionalmente, que sofreram violência física, perda precoce de um ente querido, etc.). Assim, é como se seu desenvolvimento emocional tivesse estacionado drasticamente. Limítrofes são pessoas que passam seu tempo a tentar controlar mais ou menos emoções que elas não controlam realmente. São pessoas que, diga-se de passagem, têm duas vidas. Uma vida quando estão na sociedade e outra vida de comportamentos muito diferentes quando estão a sós. Sua capacidade de esconder o transtorno faz com que sejam vistos, superficialmente, como se não tivessem nada, entretanto suas vidas são sofríveis e um verdadeiro inferno dissimulado. Pessoas com o transtorno oscilam entre um comportamento adulto e um comportamento infantil. Parece que o borderline está sempre usufruindo de testes e manipulações, a fim de testar as outras pessoas, como elas reagirão a tais testes como agressividade, brigas, chantagens, etc. e, se por acaso, o abandonarão por tais razões. Esses testes, então, são a forma de limítrofes analisar e ter certeza de que não há jeito de aparecer alguma ameaça de abandono por parte da pessoa cuidadora. A solidão, o vazio e a baixa auto-estima O paciente borderline para viver em paz precisa encontrar um objeto protetor que nunca o deixe. Para isso, eles testam tais "objetos" (as pessoas) para poderem acreditarem nisso. Tais testes são manipulações, maus tratos, discussões etc. como forma de que isso atesta que, mesmo através de tais caminhos, o borderline nunca será abandonado. Obviamente, isto traz à tona a grande questão da tolerância das pessoas "alvo" do borderline, afinal, dificilmente as pessoas em sua volta têm tamanha paciência para tais manipulações. O limítrofe parece estar sempre insatisfeito e precisando de mais e mais (seja atenção, carinho, apoio, cuidados etc.) porque sente um vazio irreparável, um nada, um buraco, uma frustração contínua. Sente-se insuficiente e desvalorizado. [4] São pessoas com uma baixíssima auto-estima, frequentemente causada por conta de uma infância traumática, como por exemplo, o abuso infantil, sobretudo o sexual. Com frequência, eles vêem-se como ridículos, sempre preocupando-se em excesso com um "defeito imaginário", bem como têm a sensação de que têm nojo de si mesmo (principalmente se houve o abuso sexual) ou de que eles são uns "montros". Estar só e relaxar é algo que o borderline não consegue. Sua baixa auto-estima e a necessidade constante de ter sempre alguém cuidando dele, faz com que a solidão seja vista como insuportável. São pessoas que não conseguem ficar sozinhas apenas consigo mesma, com sua própria companhia. Para eles, a convivência consigo mesmo é seu pior inimigo. Eles não toleram a solidão e demonstram um grande medo excessivo de serem abandonados ou rejeitados, sendo que este medo é acompanhado caracteristicamente de esforços frenéticos para evitá-lo. Podem fazer manipulações emocionais, especificamente chantagens, como ameaças ou tentativas de suicídio. Contudo, caso a manipulação não funcione, eles podem demonstrar explosões de raiva, se auto-rotulam como "maus" e podem cometer atos autodestrutivos, como automutilar-se. O medo de ser abandonado é tão enorme nessas pessoas que casualmente sofrem de dissociações, têm distorções da realidade como ter idéias paranóides ou alucinações e, no extremo, praticar impulsivamente o suicídio completo. Além disso, por causa do suposto abandono (real ou imaginado) da grande idealização por tal pessoa, eles passam rapidamente para a grande desvalorização desta última, pelo fato de terem sido "abandonados". Contudo, é notável também que a volta da pessoa cujo limítrofe a considere como seu cuidador, ocasione a remissão de tais sintomas e manipulações. Mas frequentemente eles são tão inseguros com grande medo de perda, que acabam por serem muito ciumentos, sem se darem conta que todo esse comportamento prejudica e assusta as pessoas em sua volta. De maneira geral, o transtorno de personalidade borderline é um dos principais distúrbios associados ao suicídio e auto mutilação. Borderlines costumam se sentirem "maus" e o suicídio e comportamento autoagressivo por vezes é considerado como uma forma de auto punir-se. Eles podem tomar muitos medicamentos de uma vez só, com ou sem intenção de suicídio, abusar de drogas e bebidas, auto mutilar-se fisicamente, colocar-se em risco, entre outros atos impulsivos com notável tendência a "castigar-se". Eles frequentemente sofrem de solidão mesmo estando entre pessoas. Sentem-se sós e sempre acham que as pessoas não os compreende e que ninguém jamais poderá o compreender. São indivíduos que possuem baixa auto-estima, insegurança e não se amam o suficiente para ficarem a sós consigo mesmo. Quando isto acontece, com frequência sentem uma grande ansiedade. Tendem a sentir o vazio de forma mais intensa, contribuindo para cometerem atitudes impulsivas como auto-mutilar-se. A desregulação emocional x relacionamento familiar Borderlines, caracteristicamente, têm dificuldades no controle das emoções e podem ter dificuldade em conviver em grupo. Eles frequentemente exigem toda a atenção do mundo para si e facilmente são tomados pelas emoções. Podem arranjar conflitos com amigos, namorados e familiares com grande demonstrações de ciúmes, possessividade e medo de serem abandonados. E ainda com tanta exigência de atenção e cuidado, com frequência armam confusão com notáveis explosões de raiva. Como agressividade, ironia, xingamentos e até demonstrações físicas de violência. Por isso, podem viver a criar casos e "barracos" para tudo o que é canto onde vão. Esses indivíduos constantemente não conseguem manter um bom relacionamento entre seus familiares íntimos que convivem dia-a-dia com ele (ex.: pais e irmãos). Por vezes, o ambiente familiar é repleto de discórdias, discussões e brigas, sendo que estes últimos também são classificados hora como bons, hora como maus. A imprevisibilidade e instabilidade típica de limítrofes contribuem para a geração de conflitos intrafamiliar. Muitas vezes, tais pessoas que convivem com o indivíduo percebem tais características, como humor instável com demonstração frequente de incapacidade de controlar a raiva (ex.: mau humor frequente, mau gênio, agressividade constante). Às vezes, borderlines podem ser tidas como pessoas incapazes de demonstrar gratidão, de interessar-se por si mesmo e pelos outros. Os outros, assim como a mãe, podem ser sentidos como estranhos que têm apenas a função de suprir e prover o que ele espera As pessoas de sua intimidade, facilmente olham limítrofes como estressados, pessoas "de lua" e imprevisíveis. A convivência diária com borderlines pode ser de extrema dificuldade. Porque ao longo de um dia, podem ser tidos como aqueles que de manhã estão de um jeito, à tarde de outro, e à noite de outro jeito. Por isso, o ambiente intrafamiliar é caracterizado por intensas intrigas e conflitos constantes. Frequentemente irritadiços ou agressivos, podem tratar hora bem, hora mal aqueles que convivem com ele. Até mesmos seus parentes podem ser divididos hora como "bons", hora como "maus". Portanto, medo, repulsa e raiva são emoções frequentes que borderlines produzem em pessoas de sua grande intimidade. Familiares sempre percebem que são pessoas que têm facilidade em demonstrar agressividade, sendo que dificilmente conseguem controlar tais hostilidades - Estas perceptíveis através de mau humor, agressividade constante, amargura persistente e até ataques de rebeldia ou violência. Apesar disso, quase sempre, socialmente essas características não são momentaneamente percebidas. Pelo contrário, suas relações podem ser superficiais, assim, demonstram ser adoráveis, queridos e simpáticos - embora possam armar confusão e demonstrar irritação por coisa mínima. Contudo, tais qualidades perdem a força conforme suas relações se tornam profundas e íntimas. Muitas vezes, superficialmente, tais pessoas que mal conhecem o indivíduo borderline podem duvidar e não acreditar quando familiares, por exemplo, relatam o comportamento irritadiço e anormal que o limítrofe exibe. Instabilidade, inconstância e relacionamentos O perfil geral do transtorno também inclui uma inconstância invasiva do humor, das relações interpessoais, da conduta (comportamento) e da identidade, que pode levar a períodos de dissociação. São pessoas muito instáveis em todos os aspectos de sua vida; seus relacionamentos são intensos mas muito caóticos, com tendência a terminar abruptamente de forma explosiva, pois eles são marcados por períodos de grande idealização e grande desvalorização causados por medo excessivo de abandono, esforços exagerados para evitar a perda, chantagens emocionais, possessão, ciúmes e explosões de raiva. A instabilidade emocional, também contribui para relacionamentos instáveis. O humor do borderline pode ser muito lábil, alternando diariamente entre períodos de depressão profunda, grande ansiedade, euforia, intensa raiva ou irritabilidade (não necessariamente nessa ordem), sendo que, quando estão sós, frequentemente se sentem irritadiços e depressivos juntamente com um sentimento crônico de vazio. A instabilidade também é intensa na própria percepção de imagem de si mesmo (propensos a achar-se feios, gordos demais, magros demais, defeitos imaginários em geral - anorexia, bulimia, vigorexia, transtorno dismórfico corporal etc.), nas atitudes, opiniões e até na sexualidade. De forma geral, borderlines estão sempre no extremo e fazem análise extrema das situações externas. Eles passam facilmente do "eu te amo" para o "eu te odeio", é sempre o branco ou preto, mas nunca o cinza. Suas opiniões em relação aos outros, são assim baseadas também, alternando drasticamente entre pessoas "ótimas" e pessoas "péssimas", por isso a frustração é frequente. Geralmente, a frustração é precedida por ameaças reais ou imaginárias de abandono. Assim é evidente que as próprias idealizações desses indivíduos trazem ainda mais enorme instabilidade para eles. Mas caracteristicamente eles têm baixa intolerância às frustrações, porque são emocionalmente hipersensíveis a qualquer estímulo estressante, reagindo sempre de maneira raivosa, com grande dificuldade em controlar fortes emoções. Frequentemente têm explosões de raiva com facilidade, às vezes com evidente demonstrações como jogar estressadamente objetos ao chão, ou se auto-agredir. Contudo, geralmente essas expressivas demonstrações são seguidas por culpa ou vergonha, contribuindo novamente para o sentimento de que são "maus". Esses indivíduos de maneira geral, trazem consigo sempre grande instabilidade em seus relacionamentos. Apesar da dificuldade em nutrirem confiança por outros, quando eles se apaixonam por alguém, podem referir-se a tal pessoa como "ele é tudo para mim, eu o adoro/amo". Contudo, quando o cuidador está prestes a supostamente "abandoná-lo" (ex.: anunciar que tem de ir embora, para a casa), Borderlines podem passar rapidamente de carentes de afeto para raivosos, frequentemente demonstrando humor seco, grosseiro e raivoso, com comportamento impulsivo (ex.: dizer que odeia, demonstrar agressividade, tratar mal a pessoa etc.), juntamente, fazem esforços excessivos, para assim evitarem ser abandonados. Tais esforços são tão extremos que às vezes cometem atos muito impulsivos, levados por fortes emoções (raiva, ira ou cólera). Por exemplo, fingir passar mal, acidentar-se propositalmente, auto mutilar-se, ameaças suicidas, prender a pessoa, tentar suicídio, chantagens entre outros atos extremos. Exatamente por isso, por vezes, os borderlines podem terminar em caso policial, porque são eles que muitas vezes são donos de tais esforços frenéticos para evitarem ser abandonados. Podem, por exemplo, serem autores de comportamentos muito impulsivos e irracionais como sequestros ou crimes movidos pela angústia de serem abandonados. Frases como "Você não vai querer mais namorar comigo, olha só o que eu fiz" ou "Eu me odeio! Você ainda vai continuar gostando de mim, depois disso?" demonstram o medo em ser abandonado, largado e mostra questões que o borderline supõe ser motivos para o abandono. Limítrofes estão sempre à beira entre o amor e o ódio. [4] Eles amam o objeto (ex.: cônjuge), mas em seguida, por motivos fúteis e até mesmos insignificantes de repente passam do amor para o ódio, como se, para o borderline, as pessoas estivessem sempre oscilando entre o ótimo (ideal) e o péssimo (pior) e vice-versa. Sem meio termo e sem a conscientização de que o ideal não existe, nem mesmo o péssimo. Eles tendem a idealizar as pessoas por qual querem como seus cuidadores, contudo, não aprendem que o ideal não existe, por isso estão sempre insatisfeitos. A pessoa "ideal" parece sempre depender do que o borderline necessita. Caso a pessoa "ideal" negue, ignore tal necessidade, ou frente a recusas, o borderline rapidamente passa do amor para o ódio. Por exemplo, é o caso da borderline que não quer ver os defeitos do namorado, que tenta sempre mudá-lo, a fim de que este fique "perfeito". Porém, quando percebe que tais condutas não funcionaram, rapidamente o desvaloriza. Também é o caso da paciente que quer ouvir apenas as coisas que deseja, pelo terapeuta. Quando o terapeuta diz coisas na qual ela não deseja, do "bom", rapidamente o terapeuta é passado drasticamente para o "mau". Isto mostra que borderlines mudam de um extremo ao outro, por pouquíssimas coisas. Em geral, as pessoas na qual se relacionam superficialmente ou que apenas está no ínico de um relacionamento com um borderline, não fazem idéia das perturbações e relações caóticas que vão ser recebidos em tais relacionamentos. Contudo, apesar de tudo isso, obviamente os indivíduos com o transtorno de personalidade limítrofe frequentemente necessitam de muita ajuda, carinho e apoio, embora possam fazer de suas relações um verdadeiro "inferno". Eles não têm esse comportamento de forma proposital, pois é notável que são pessoas muito conturbadas, tal transtorno fruto de traumas vivenciados na infância, cuja pessoa afetada não tem culpa. A pessoa que está como "cuidadora" do borderline (ex.: namorado ou cônjuge) tem de estar ciente que estão diante de um grave transtorno, uma patologia dilacerante tanto para o próprio enfermo quanto aos familiares e pessoas próximas. Por isso tal cuidador precisa haver muita paciência com esses indivíduos e, sobretudo, apoiar e tentar ajudá-los. Egoísmo, agressividade e imaturidade Essas pessoas têm dificuldade em avaliar as consequências de seus atos e de aprender com a experiência e, então, por isso erram e repetem o erro, nunca aprendendo com seus erros. São indivíduos tão exigentes e imprevisíveis que assim tendem a afastar todos aqueles que o cercam. Além disso, são pessoas que não têm necessidade, eles têm urgência. Não sabem adiar e não aguentam esperar. As outras pessoas regularmente vivem a pedir que tais pessoas "se acalmem", porque limítrofes são frequentemente vistos como estressados ou rebeldes, com notáveis tendências a reagir de forma emocional excessiva (hiperemotividade) por pouca coisa. Contudo, frequentemente eles não têm controle algum sobre si mesmo e não têm confiança por ninguém, nem se quer por pessoas íntimas, como seus familiares próximos. O que frequentemente ocorre são conflitos constantes no dia-a-dia do borderline, como no trabalho ou no simples ato de ir pagar uma conta ao banco ou comprar alimentos no supermercado, por exemplo. Com muita facilidade, sempre dão um jeito de abrir um conflito. No trabalho, podem arranjar discussões com o chefe por pouca coisa. Frequentemente se não são demitidos, eles próprios se demitem em momentos de alta impulsividade, tomados pelas emoções. Quando tais atitudes acontecem socialmente, constantemente as outras pessoas tendem a julgar falsamente o limítrofe. Erroneamente ele é classificado como "mimado", rebelde, estressado, louco ou apenas o "seu modo de ser". Contudo, seu modo de ser, na realidade, é um modo de ser doentio. O borderline submete frequentemente seus familiares a algumas torturas, exigindo e agredindo, embora com isso estejam apenas tentando reviver experiências passadas na quais a relação entre ele e seu cuidador não foi capaz de lhe proporcionar boas condições emocionais. Em geral, o borderline tenta refazer o caminho não realizado no início de sua vida, com as mesmas pessoas (pai, mãe ou outros responsáveis, por exemplo) que não foram capazes de fazê-lo anteriormente. Como o borderline tem a tendência de não enxergar o outro, vinculando-se apenas a seus interesses mais imediatos, às vezes ele pode tomar atitudes pouco recomendáveis com seus familiares e pessoas íntimas. Eles podem trair, mentir, criticá-los, pôr sempre a culpa em tais pessoas, colocá-los em situação financeira difícil, esconder, querer estragar o que o outro gosta e muitas outras coisas do gênero. São atitudes ditas sociopáticas (ou psicopáticas), que menos do que punição, exigem compreensão para não mais se repetirem. Contudo, a família quase sempre não entende isto, sendo assim uma tarefa difícil de convencer a família que o borderline, assim como sociopatas, dificilmente aprendem com seus erros e punições. Para eles, raramente castigos e punições funcionam. Pelo contrário, quase sempre tais punições são seguidas de mais agressividade e raiva, por parte dos borderlines, que entendem isso como rejeição. Não que o borderline não precise de limites destas atitudes. Por causa de seu narcisismo, ele considera muito justo que tudo seja para uso próprio (e de preferência, imediato), que tudo esteja voltado para ele. É claro, entretanto, que ele tem de saber o quão importante é reconhecer que é impossível ele continuar a ter atitudes egoístas, essencialmente porque tais atitudes frequentemente afastam as pessoas das quais ele tanto necessita. A carência afetiva, desconfiança e histeria Eles estão sempre a reclamar de algo, talvez querendo sempre manter um cuidador perto de si, mas não têm capacidade o suficiente para nutrir uma relação saudável e estável. Para isso, eles são vistos como exímios manipuladores tendendo a manter perto de si a qualquer custo outra pessoa que seja sua "cuidadora". Isso pode ser conseguido de várias maneiras, entre elas, ficar doente emocional ou fisicamente é frequente. Primordialmente, manipulando se fazem de ingênuos a fim de conseguirem um vínculo. Entretanto, acabam por criar seríssimas confusões em tais vínculos, mas sempre tendem a se fazer como as vítimas injustiçadas. Assim como pessoas portadoras do transtorno de personalidade histriônica, limítrofes podem glorificar doenças podendo estar cronicamente doentes (ex.: depressão, gripes que não saram, novos sintomas que sempre aparecem sem causa aparente, queixas hipocondríacas etc.). Essas pessoas podem mostrar-se simpáticas socialmente, mas em geral, as relações interpessoais desses indivíduos podem ser escassas. Principalmente porque borderlines têm dificuldade em nutrir confiança em relação aos outros, por vezes são desconfiados e têm reações paranóides. Sendo assim, suas relações podem ser superficiais. Quando estas são íntimas, o comportamento anormal nessas pessoas ficam exageradamente evidentes, caracterizando relacionamentos intensos mas instáveis. Reatividade do humor e impulsividade Eles têm frequentemente flutuações do humor intensas, imprevisíveis e constantes. Eles não têm controle deles mesmo e parecem sempre ter medo de si próprio. De manhã, podem ver a vida como aceitável. À tarde, bruscamente sentem um grande vazio com intensa vontade de se suicidar. E, à noite, radicalmente seu humor novamente muda e sentem uma grande ansiedade com desejo compulsivo de se acabar em guloseimas, por exemplo. Frequentemente a depressão e o transtorno afetivo bipolar são confundidos com a desordem borderline de personalidade. Contudo, talvez uma das principais diferenças é que além de todos os outros sintomas típicos de limítrofes, tanto a depressão unipolar como a da bipolaridadade, se caracterizam por sensação de culpa, inferioridade com uma tristeza de base. Enquanto isso, a depressão do borderline se caracteriza essencialmente em razão de um vazio existencial, um buraco nunca preenchido, uma vida sem sentido, do tédio diante de seus objetivos e idéias de fracassos de frustração em relação a ideais não atingidos. Como o borderline também pode se sentir muito angustiado, podendo passar dias e anos na cama, isso frequentemente é confundido ainda mais com a depressão (uni ou bipolar). Contudo, a principal diferença que os diferencia seria que o quadro depressivo do borderline diferencia-se principalmente porque, em geral, o quadro geralmente piora de noite, quando o limítrofe se vê sozinho e frequentemente com crises agudas de carência afetiva. Enquanto isso, pelo contrário, no paciente depressivo ou bipolar a piora do quadro vê-se pela manhã-tarde. Outra diferença importante entre os transtornos é que como o borderline precisa sempre de uma pessoa consigo, que lhe minimize o sentimento de vazio, quando seu cuidador está presente, o limítrofe permanece tranquilo, enquanto sente que a presença do outro está evidente e cuja sensação de abandono está ausente. Diferente do bipolar que tendo ou não uma pessoa consigo, continuará a sentir-se depressivo, triste e mal humorado. Muitas vezes, a depressão do borderline vem acompanhada por ansiedade, agitação ou desespero. Início dos sintomas e estatísticas Frequentemente, na etapa inicial (ex.: começo da adolescência, por volta dos 12, 13 anos de idade) da eclosão dos sintomas do transtorno de personalidade limítrofe, sintomas como má adaptação social, baixo rendimento escolar, comportamentos anormais. Bem como déficit na regulação dos afetos, agressividade, conflitos no ambiente familiar, tentativas de suicídio e depressão grave são frequentes. A etapa secundária, no fim da adolescência ou ínicio da idade adulta (na faixa dos 17 aos 20 anos), todos os sintomas propriamente ditos ficam evidentes, tendo seu auge por volta dos 20 aos 25 anos de idade, causando grande prejuízo. Contudo, é sábio que o transtorno tende a ser atenuado conforme a idade, sobretudo próximo dos 35-40 anos de idade. Talvez pelo fato de que ao passar do tempo, as pessoas ficam menos enérgicas que aos 20 anos de idade. Assim como todos os transtornos de personalidade, quase nunca borderlines acreditam sofrer de uma patologia ou que sua conduta e comportamentos são muito problemáticos. Eles tendem a culpar os outros, como causadores de discórdias e outras atitudes típicas de fronteiriços, em geral com argumentos implausíveis, e acreditam que "são normais", mas só um pouco exagerados em tudo. As estatísticas apontam que 93% das pessoas portadoras do transtorno de personalidade borderline também apresentam um transtorno afetivo concomitante, especialmente depressão nervosa e distimia. Além disso, estima-se também que 88% apresentam um transtorno de ansiedade, especialmente o transtorno do estresse pós traumático e fobias em geral. A conduta suicida no borderline pode ser maior naqueles com história prévia de tentativas de suicídio, história de abuso sexual e comorbidade com abuso de substâncias e/ou depressão nervosa. [5] Comportamentos histriônicos e sociopáticos são fenômenos frequentemente presentes em borderlines. No padrão geral de patologia grave, as famílias de pacientes borderline têm como características mães intrusivas e dominadoras e pais distantes, sendo que as relações conjugais são predominantemente conflitivas. De forma geral, o transtorno de personalidade borderline é tido como um dos transtornos mentais mais devastadores, sobretudo na área de relacionamentos interpessoais, e o distúrbio também é um dos mais difíceis de ser tratado. Critérios do DSM-IV-TR A última versão do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders ou Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais (DSM-IV-TR) - o guia americano amplamente usado por médicos à procura de um diagnóstico de doenças mentais – define o TPL (código do DSM-IV-TR: 301.83) como: “um padrão invasivo de instabilidade dos relacionamentos interpessoais, auto-imagem e afetos e acentuada impulsividade, que começa no início da idade adulta e está presente em uma variedade de contextos”. Um diagnóstico de TPL requer cinco dos nove critérios listados no DSM e que os mesmos estejam presentes por um significante período de tempo. Os critérios são: 1. Esforços frenéticos para evitar um abandono real ou imaginado. [Não incluir comportamento suicida ou automutilante, coberto no Critério 5]. 2. Um padrão de relacionamentos interpessoais instáveis e intensos, caracterizado pela alternância entre extremos de idealização e desvalorização. 3. Perturbação da identidade: instabilidade acentuada e resistente da auto-imagem ou do sentimento de self (si mesmo). 4. Impulsividade em pelo menos duas áreas potencialmente prejudiciais à própria pessoa (por ex., gastos financeiros, sexo, abuso de substâncias como drogas e bebidas, direção imprudente, comer compulsivamente, roubo compulsivo e patológico, entre outros.). [Não incluir comportamento suicida ou automutilante, coberto no Critério 5]. 5. Recorrência de comportamentos, gestos ou ameaças suicidas ou de comportamento automutilante. 6. Instabilidade afetiva devido a uma acentuada reatividade do humor (por ex, episódios de intensa disforia, irritabilidade ou ansiedade geralmente durando algumas horas e raramente mais de alguns dias). 7. Sentimentos crônicos de vazio. 8. Raiva inadequada e intensa ou dificuldade em controlar a raiva (por ex, demonstrações freqüentes de irritação, raiva constante, lutas corporais recorrentes). 9. Ideação paranóide transitória (por ex, sentir-se perseguido) e relacionada ao estresse ou severos sintomas dissociativos (por ex, a despersonalização e processos amnésicos intensos). Cisão no paciente borderline No Transtorno de Personalidade Borderline, cisão (splitting) é um erro cognitivo característico. Esse erro é uma defesa primitiva e representa a tendência em se completamente idealizar ou completamente desvalorizar outras pessoas, lugares, idéias, ou objetos; o que significa, vê-los como totalmente bons ou totalmente maus. Segundo alguns teóricos como Otto Kernberg, é um comportamento no ser humano, enquanto criança pequena, dividir o mundo entre "bom" e "mau". A criança não está emocionalmente madura o bastante para saber lidar com as diferenças e imperfeições das outras pessoas/coisas. Em alguma fase do desenvolvimento infantil, o indivíduo aprende a enxergar o meio-termo e a neutralidade existentes nos outros e o comportamento de separação primitivo é superado. No TPL, por diversas razões, o mecanismo de separação se mantém na idade adulta e cria uma instabilidade emocional que afeta severa e negativamente a vida dos pacientes borderlines. Essa cisão pode resultar problemas como o estupro e envolvimento com drogas pelo mau julgamento ao escolher parceiros e estilos de vida. Prevalência Estatísticas provam que a prevalência do Transtorno de Personalidade Limítrofe varia de 1% a 2% na população geral. As mulheres correspondem a 75% dos diagnosticados, na proporção de que para três mulheres diagnosticadas, um homem é diagnosticado. Limítrofes correspondem aproximadamente a 20% das populações prisionais, 10% das populações de atendimento ambulatorial e 20% das populações internadas em hospitais psiquiátricos. O suicídio é 800 vezes maior que na população geral e 10% entre esses pacientes. Etiologia – Causas e influências Pesquisadores acreditam que o TPL resulta de uma combinação que envolve uma infância traumática, componentes genéticos e acontecimentos estressantes durante a adolescência, além de disfunções no funcionamento cerebral. Tratamento Tradicionalmente há um ceticismo em relação ao tratamento psicológico de transtornos de personalidade, mesmo assim muitos tipos específicos de psicoterapia para TPB foram desenvolvidos nos últimos anos. Os estudos (limitados) já registrados não confirmam a eficácia desses tratamentos, mas pelo menos sugerem que qualquer um deles pode resultar em alguma melhora. Terapias individuais simples podem, por si mesmas, melhorar a auto-estima e mobilizar as forças existentes nos borderlines. Terapias específicas podem envolver sessões durante muitos meses ou, no caso de transtornos de personalidade, muitos anos. Psicoterapias são frequentemente conduzidas com indivíduos ou com grupos. Terapia de grupo pode ajudar a potencializar as habilidades interpessoais e a autoconsciência nos afetados pelo TPB. Exemplos comuns de terapias indicadas aos limítrofes incluem: Terapia comportamental dialética: Estabelecida nos anos 1990, a terapia comportamental dialética se tornou uma forma de tratamento do TPB, originada principalmente como uma intervenção para pacientes com comportamento suicida. Essa forma de psicoterapia deriva da terapia cognitivo-comportamental e enfatiza a troca e negociação entre o terapeuta e o cliente, entre o racional e o emocional, e entre a aceitação e a mudança. O tratamento tem como alvo os problemas com a automutilação. O aprendizado de novas habilidades é um componente principal, incluindo consciência, eficácia interpessoal, cooperação adaptativa com decepções e crises; e na correta identificação e regulação de reações emocionais. Terapia de esquemas: Outra forma de terapia que também se estabeleceu nos anos 1990 e tem como base uma aproximação integrativa derivada de técnicas cognitivas-comportamentais juntamente com relações objetais e técnicas da gestalt. Esta terapia se direciona aos mais profundos aspectos da emoção, personalidade e esquemas (modos fundamentais de relacionamento com o mundo). A terapia também foca o relacionamento com o terapeuta (incluindo um processo de quase paternidade), vida diária fora da terapia, e experiências traumáticas na infância. Terapia cognitivo-comportamental: A TCC é o tratamento psicológico mais usado em doenças mentais, mas parece ter menos sucesso no TPB, devido parcialmente às dificuldades no desenvolvimento de uma relação terapêutica e aderência à terapia. Um estudo recente descobriu que resultados com essa terapia aparecem, em média, depois de 16 sessões ao longo de um ano. Terapia matrimonial ou familiar: Terapia matrimonial pode ajudar na estabilização da relação matrimonial e na redução dos conflitos matrimoniais que podem piorar os sintomas do TPB. Terapia familiar pode ajudar a educar os membros da família acerca do TPB, melhorar a comunicação familiar, e prover suporte aos membros da família ao lidar com a doença de seus amados. Psicanálise: A psicanálise tradicional se tornou comumente menos usada do que no passado, tanto para os transtornos gerais quanto para o TPB. Essa intervenção tem sido ligada a uma exacerbação dos sintomas do TPB, mesmo que há evidências de eficácia de certas técnicas no contexto de hospitalização parcial. Um dos maiores problemas com as psicoterapias são os elevados números de abandono das mesmas pelos portadores de TPB. Remissão dos sintomas e possível estabilidade Estatísticas sugerem que, com o devido tratamento, portadores de Transtorno de Personalidade Limítrofe tendem a sofrer recessão dos sintomas em algum momento da fase adulta posterior. Dos que procuram ajuda profissional de uma maneira geral, 75% sofrem remissão da maior parte dos sintomas entre os 35 e 40 anos de idade, 15% entre os 40 e 50 anos de idade e os 10% restantes podem não apresentar resultados satisfatórios ou podem cometer suicídio. Enfim, segue alguns hospitais de tratamentos psiquiátrico e psicológico, peço desculpas mas não consegui tempo para saber se são ou não cadastrados para atendimento no Sistema Único de Saúde, prometo que assim que possível eu colocarei apenas clínicas conveniadas. OBS. Nenhuma das clínicas abaixo estão pagando para que seja feito propaganda delas, o único objetivo de seus nomes e telefones serem divulgados aqui é para ajudar e orientar pessoas que por motivos especiais não possam ou não tenham onde pesquisar. São Paulo - SP Vera Cruz Rua Alto Paraguaia, 362 - JaçanãTel. 6241-5522 Hospital Psiquiátrico: SBSM - Clinica Maia - Unidade Taboão Rodovia Régis Bittencourt, 3450 Taboão da Serra – SP www.sbsm.com.br (11) 4788.1900 Hospital Psiquiátrico: SBSM - Unidade Anchieta Rua Carlos Liviero, 50 Vila Liviero São Paulo – SP www.sbsm.com.br (11) 6334.4889 Hospital dia: SBSM - Unidade Ana Rosa - Consultórios e Hospital DiaRua Nicolau de Souza Queiroz,187Vila Mariana - São Paulo - SP www.sbsm.com.br (11)5081.8812 Clinica para drogadependentes: SBRV - Unidade Juquitiba Rua Manuel Mansilha Lopes, 50Bairro Laranjeiras - Juquitiba - SP www.sbsm.com.br(11) 4682-1015 e 4682-1906 Clínica Parque Julieta Rua Mto. Jordão Bernadino de Sene, 385 - Granja Julieta Tel.(011) 5523-5511 API Assist. Psiquiátrica Integrada Av. Indianópolis, 1903 Tel. 5589-8844. Centro Est. Depto Psiquiátrico Escola Paulista de Medicina Rua Prof. Francisco de Castro, 92 Tel. 576-4386 Clínica Terapêutica Nova Era Particular / Convênios Rua José Marques Garcia, 675 Cidade Nova - Franca/SP CEP 14401-080 (16) 3723-2000 - Fax: (16) 3722-3317 clinica@kardec.org.br Cinapsi Rua Olavo Freire, 56 Tel. 3862-0258 Clínica DR. José Moromizato Av. Morumbi, 1676 Tel. 3812-5866 / 3812-5048 IPC - Instituto de Psiquiatria e Psicologia Comunitária Rua Antonio Gil, 1197 - Jardim Prudência Tel. 5562-3788 / 5562-0019 Clínica Francisco Baptista Assumpção Júnior Rua Otonis, 697 Tel. 575-3184 Clínica Integração Multi Disciplinar Rua Caiubi, 962 Tel. 3873-0517 Clínica Psiquiátrica Esperança de Viver Av. Pe Pereira de Andrade, 435 Tel. 3833-0558 Clínica Conviver Rua Cotoxó, 777 - Pompéia Tel. 3864-0337 Delfo Prevenção e Saúde Mental Rua Silvio Sacramento, 195 Tel. 3088-5880 Equipsi Tratamentos Psicodinâmicos Orientados Rua Gumercindo Saraiva, 10 - Casa 3 Tel. 3088-0116 Instituto de Psiquiatria Hospital das Clínicas Rua Dr. Ovídio Pires de Campos, S/N Tel. 3088-4562 Ipege Instituto de Psiquiatria Guarapiranga Rua Prof. Vahia de Abreu, 320 Tel. 3846-4181 Hospital João Evangelista Av. Nova Cantateira, 3050 - Tucuruvi Tel.: 6203-3222 / www.hojenet.org Hospital Espírita Allan Kardec Atendimento - SUS Rua José Marques Garcia, 675 Cidade Nova - Franca/SP CEP 14401-080 feak@kardec.org.br Psicologia Clínica Rua Dr. Neto de Araújo, 363 Tel. 570-2920 Serviço Integrado de Psiquiatria Rua Canário, 65 Tel. 5052-5350 Travessia Unidade Terapia Intensiva Rua Honduras, 707 Tel. 3885-1507 Master Mind Rdv. Ver Geraldo Dias, 8180 - Jundiaí - SP Tel. 7392-3838 Clínica Cristália Estr. Itapira - Lindóia Tel. (0XX19) 3863-0657 Psiclínica Psicologia e Psiquiatria Av. Juriti, 129 Tel. 5051-8338 Instituto Bairral Rua Dr. Hortêncio Pereira Silva,313 - Itapira Tel. (19) 3863-9400 _______________________________________________________ São José dos Campos - SP Stella Matutina - Clínica de Desenvolvimento Psicossocial Alameda dos Colibris, 79/80 Entrada pelo Km 18,5 da Rodovia Tamoios Tel.(0xx12) 3978-1245 Tel.(0xx11) 9865-4849 Jambeiro - SP _______________________________________________________ Sorocaba - SP Mental Av. São Paulo, 5347 - Vila São Domingues Tel. (15) 227-1300 _______________________________________________________ Belo Horizonte - MG CEPSI Saúde Mental Av. Francisco Deslandes, 620 Tel. (31) 227-1753 / (31) 227-8556 Santa Casa - Psiquiatria Geral e Emergência Tel. (34) 831-3535Patrocínio - MG ________________________________________________ SALVADOR - BA SOHESP - Sociedade Humista de Estudos Psicanalíticos Rua JJ Seabra, 1449 - Aquidabã - Salvador Tel: 71 - 9973-2426 / 3326-7306 ________________________________________________ Rio de Janeiro - RJ CONTEXTO CLÍNICA Rua Barão do Flamengo 22 sala 704 Flamengo - Rio de Janeiro cep.: 22220-080Telefones: 22853942 / 25568243 atendimento@contextosaude.com.br Casa de Saúde Dr. Eiras Rua Assunção, 2 - Botafogo Tel. (21) 553-1262 / 551-8611 Casa de Saúde Dr. Eiras Fazenda do Barreiro, s/n - Lajes - Paracambi Tel. (21) 683-2019 Clínica da Gávea Estr. da Gávea, 151 - GáveaTel. (21) 274-5646 / 274-7022 Centro Psiq. Pedro II Rua Ramiro Magalhães, 521 - Engenho de DentroTel. (21) 596-0095 / (21) 597-4242 Casa Verde Rua Jornalista Orlando Dantas,5 - BotafogoTel. (21) 551-5404 Instituto Fluminense de Saúde Mental Rua Guilherme Briggs, 51 São Domingos (Gragoatá), Niterói Tel: 2620 4793 / 2622 7628 / Fax: 3604 1583 atendimento@ifsmental.com.br www.ifsmental.com.br _______________________________________________________ Nova Friburgo - RJ Clínica Santa Lúcia Estr. Rio-Friburgo, km 72,5 - Mury Tel. (24) 542-1242 _______________________________________________________ Porto Alegre - Rio Grande do Sul Pronto Psiquiatria Av. Oscar Pereira, 4821 - GlóriaTel. (51) 318-5008 H. Espírita Porto Alegre Praça Simões Lopes Neto, 175 Tel. (51) 318-5700 _______________________________________________________ Canoas - Rio Grande do Sul Clínica Santa Thecla Rua Boqueirão, 320 - Igara - CanoasTel. (51) 477-2577 / 477-3748 ________________________________________________ Novo Hamburgo - Rio Grande do Sul Pronto Psiquiatria Rua 5 de Abril, 590 - CentroTel. 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