Pesquise um Momento...

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

A HORA NÃO É AGORA


A dieta não começa na segunda. Início do mês não é para guardar dinheiro. E Dezembro não é para sair correndo terminando tudo que nem sequer começou. Abraços podem não ser dados. Beijos não beijados. Mãos podem nunca se encostar e almas nunca se encontrar.

Em 2013, desejo que sua dieta (seja de corpo, seja de alma) comece quando o seu tempo estiver certo. Afinal, sua força de vontade é bem maior quando faz algo por você do que quando faz pelos outros.

Desejo que descubra o que realmente quer da vida. E vá atrás. As dificuldades vão parecer mais leves quando as encarar por algo que está dentro de você. E, quando vai atrás do seu sincero desejo, acaba descobrindo que soluções para situações complexas podem ser bem mais simples do que antes imaginava.

E desejo que esses últimos dias de 2012 não sejam de cobrança pelo que não foi vivido (ou de culpa pelo que foi). Pense no que se passou, anote os aprendizados e perdoe os erros. 365 dias a mais despontam no horizonte e eles estão recheados de transformações.

Não espere que eu diga que 2013 será fácil e que tudo ficará bem. Mas, você tem a possibilidade de viver, tentar e aprender. Afinal, abraços ainda podem ser dados. Beijos beijados. Mãos têm mais chance de se encostar e almas de se encontrar.

A hora pode não ser agora. Mas ela é sempre sua. Aproveite.

sábado, 24 de novembro de 2012

Virtual (Conto)


E que seja eterno enquanto dure..
Eterno enquanto dure? Como algo pode ser eterno por uma fração de tempo?
Ele mandou isso para ela e ela lia repetidamente pensando como era possível, será que ele estava falando que já já isso tudo terminaria e ficariam apenas lembranças? Ou pior, será que ele já tinha outra?
Não fazia sentido algum para ela que algo fosse eterno e que não durasse uma eternidade..
Do outro lado da tela estava ele, pensando o quão intenso aquela relação sem sentido e apenas virtual estava sendo, ele não havia visto ela pessoalmente sequer uma vez, mas ao ver aquela janelinha do Skype subindo ja acelerava seu coração!
Faziam meses que Pietra e Pablo se comunicavam por conferências de vídeo no skype, tudo parecia conspirar a favor ou contra, a favor quando se tratavam de coincidências, os dois nomes começavam com P, tinham o mesmo signo, gostavam das mesmas coisas, Pedro a fazia rir como nunca antes e Pietra o fazia suspirar com tanta ternura, porém moravam em extremos, ela no extremo Norte do País e ele no extremo Sul, ela de uma família humilde e ele de uma família classe média.
Pietra tinha medo de tudo isso, como alguém como Pablo pudesse ter real interesse nela? Será por isso que ele havia falado aquilo? Por que ele sabe que talvez não dure? Ela tinha muito medo de perdê-lo.
Perder... essa palavra nunca havia passado pela cabeça de Pablo, ele estivera tanto tempo pensando em Pietra e como poder ir até o Amazonas para vê-la que não pensou na possibilidade de um dia perdê-la, dela cansar de esperar por ele ou conhecer alguém mais interessante.
Naquela tarde, ele entraria no skype para conversar com Pietra, ela que ficava quase o dia todo no Skype esperando pelo amado virtual, se perguntava por que ele não havia entrado durante todo o dia e mandado sms falando que só poderia entrar no final da tarde pois teria um compromisso inadiável, que compromisso era aquele que ele não se deu o trabalho nem de falar sobre o que se tratava? Logo ele que sempre falara tudo de sua vida, seus passos, seu dia, falava tudo o que aconteceu e o que estava por acontecer.
Ele por sua vez, reservou as passagens, hospedagem, pegou o avião e ao sentar na poltrona fechou os olhos, queria que aquele vôo fosse o mais rápido possível, não via a hora de poder falar com Pietra, dizer como foi seu dia, contar as novidades e principalmente, poder dizer o quanto estava feliz naquele dia.
A janelinha do skype subiu, finalmente Pietra ia poder perguntar o que estava acontecendo, por que ele andava tão misterioso.
Aquele fundo.. onde ele estava?
 - Oi querida, preciso te falar uma coisa!
Pronto! Agora a cabeça de Pietra girava a mil, primeiro essa coisa de enquanto dure, então a ausencia, depois passou a esconder as coisas dela, é agora que isso tudo termina?
Os olhos começaram a lacrimejar, já que não havia outra opção, ela engoliu o choro e disse seca como quem já espera o pior:
 - Fala
Pablo nem percebeu seu tom de voz, a euforia dele estava enorme.
 - Abre a porta e me abraça!
Foram alguns segundo pra ela entender o que ele estava falando, por algum momento ela esqueceu que deu seu endereço pra ele e que ele havia pedido que ela o esperasse pois certo dia ele apareceria, mesmo sem crer naquilo, ela levou o notebook até a porta, não sabia o que falar, mas sabia que se ele estivesse brincando com a cara dela, seria sim o fim...
Ela tremia feito "vara verde" quando abriu a porta...
Era real, ele estava lá, lindo, sorrindo, parado olhando para ela, com seu netbook na mão.
Ela chorava, soluçava como uma criança que levou uma bronca, deixou seu notebook no chão e abraçou, seu coração batia forte, o dele também, podia sentir, e então, pela primeira vez, ela entendia o significado da frase "Que seja eterno enquanto dure", por que aquilo era tão intenso, aquela sensação era tão inexplicável que se eternizaria na memória e sabia que pelo menos aquilo.. era pra sempre!

Por Pamela Barbosa
Colaboração de André Felipe

sábado, 17 de novembro de 2012

Mudanças..

Eu que tenho tanto pra falar, não sei como começar e muito menos como terminar...
então fico apenas com uma imagem e uma musica..
 "Preciso de magia. Não consigo viver em preto e branco" -Nietzsche




quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Um texto que achei por ai..

"É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chopp é gelado. É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nas festas agendadas no calendário, quando se vê de vez em quando. Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E perde o charme. O prazo. A identidade. A coerência. O rebolado. Nessas horas é que se vê o que é verdadeiro, aquele que é companheiro, que quer o bem acima de qualquer coisa. E é esse que dura pra sempre. Na verdade esse é o único que pode ser chamado AMOR !" 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Se tudo o que sou foi sempre teu..

Olho pras teclas, pra tela, reflito a música que estou ouvindo e não vem exatamente o que escrever...
De todos que se foram, talvez não faça tanta falta quanto um dia já fez, mas quando as coisas se acalmam e me vejo só com meu próprio eu, com a oportunidade de refletir, de ler, de ouvir e de sentir, mas sentir as vezes dói e como dói.

Posso até ignorar o fato de que as escolhas são minhas. Mas como li numa frase de Lia Luft, o mundo sob o meu ponto de vista. Tendo isso como verdade prefiro abrir ou fechar os olhos, ás vezes abrí-los dói mais do que simplesmente deixar passar. Algumas coisas passam, exatamente por que tinham que passar, outras no entanto, incomodam por que tem que ficar.


 Pode-se sofrer pode-se amar, imprevistos? Não. Apenas uma aposta indevida, ou uma não aposta devida.



terça-feira, 14 de agosto de 2012

Eu nunca fui do tipo de pessoa que se apaixona todo mês, imagina príncipe em qualquer idiota que vê pela frente e todas essas bobagens. 
Sempre fui esperta, sempre. Até me acontecer você. 
Comecei a sentir coisas estranhas, que eu não reconhecia, não conhecia, mas era bom. 
Descobri que sou ciumenta, acredita? Nunca tive medo de perder ninguém antes. 
Acho que eu só recebi e nunca me entreguei. Nunca tive medo, porque nunca confiei meu peso nas mãos de outro alguém, sempre me segurei, ainda que aos trancos. 
Mas aconteceu você. E todo o resto foi acontecendo também, de forma natural, sem me pedir licença ou permissão. Eu só acordei um dia e entendi que tava apaixonada ou quase isso.
Então me diz, pra que essa desconfiança toda, se a vida chega invadindo e a gente não consegue controlar? Como eu posso te curar, se você não deixa eu ver tuas feridas? Você gosta muito de mim, tudo bem, eu já entendi. Mas e aí? Eu gosto de chocolate e deixo guardado no armário, gosto de sorvete e só tomo de vez em quando, gosto de roupas que eu esqueço que tenho. Entende? Eu tava acostumada a ser esperta e não sei bem como conviver com essa insegurança toda, esse medo de não ser o suficiente, de perder. Então colabora e me faz dormir em paz, porque eu fui tua por mais um dia e você vai dar o seu melhor pra ser assim todas as noites. 
Tô falando de confiança, de vontade de fazer dar certo, acreditar que vale a pena. Nem me passa pela cabeça te deixar, mas andar sozinha no escuro cansa. Acende a luz ou anda comigo.
Que você acredite que não me deve nada simplesmente porque os amores mais puros não entendem dívida, nem mágoa, nem arrependimento. Então, que não se arrependa. Da gente. Do que fomos. De tudo o que vivemos. Que você me guarde na memória, mais do que nas fotos. Que termine com a sensação de ter me degustado por completo, mas como quem sai da mesa antes da sobremesa: com a impressão que poderia ter se fartado um pouco mais. E que, até o último dia da sua vida, você espalhe delicadamente a nossa história, para poucos ouvintes, como se ela tivesse sido a mais bela história de amor da sua vida. E que uma parte de você acredite que ela foi, de fato, a mais bela história de amor da sua vida.

domingo, 27 de maio de 2012

Pensamentos soltos, traduzidos em palavras

Acordar as 5h da manhã, perceber que esqueceu o computador ligado, entrar numa página qualquer e ouvir uma música que derrepente parece que você passou meses esperando para ouvir.
Bem isso.. as vezes escolhemos algumas músicas, outras, algumas músicas nos escolhe.
E quando você entra em total reflexão com uma junção do seu id, ego e superego parece um tanto confuso. Cada um fala uma coisa e de uma forma, mas parece que me perdi no tempo, perdi tempo e pessoas, outras concerteza me perderam pouco a pouco, e parar pra pensar que você até tenta reatar pra ver como vai ser dali pra frente mas que mesmo assim não vai mudar, te faz desistir do primeiro pensamento. Alguns disseram que foi amor platônico, queria não pensar assim, mas algumas lembranças insistem em martelar na minha cabeça para provar a tese, e isso me chateia, não o fato de não saber, mas é indiscutível a frase que diz que "só odiamos aqueles que um dia amamos", claro que existem diversas formas de amor, mas esse... o platônico, é único...
E ai você percebe que já viveu isso antes, que nunca podia dar certo, que você reagiu de uma forma totalmente diferente a situação, mas reação essa que é unicamente sua, não podemos exigir isso de ninguém a não ser de nós.
Também percebi que me tornei alguém que sempre critiquei, tento dizer que não foi o que tanto critiquei o motivo da minha mudança, mas algo me ocorreu essa semana que fez com que eu confirmasse, sim, eu mudei por isso, mas até que ponto isso não é valido?
Agora são 6h23, queria poder ficar aqui escrevendo a manhã inteira ao som de Peal Jam, nesse momento, Black, mas ninguém teria o mínimo de paciência pra ler, queria que algumas pessoas lessem, e talvez pudesse me responder algumas questões que me torturam, mas sei que mesmo se lerem não viriam dizer: Olha, eu li, estou aqui para tirar todas as suas dúvidas.
O mais estranho? Tem algumas pessoas que eu sinto um carinho tão grande, mas sinto que não me aproximo o suficiente, alias, tenho medo de me aproximar o suficiente e acabar como acabou algumas outras vezes...
Que coisa não? 


A música que me encontrou...



‎"Apesar de admirarmos os pássaros e as gaivotas em vôo, o instinto nos diz que para dar os primeiros passos é necessário que tomemos a decisão de voar. E esse se jogar para o desconhecido é a atitude que se paga. Sempre. É arriscado, envolve uma aposta besta em nossas mais despercebidas qualidades. Mas o vôo é inegável."

Então por que se preocupar tanto com tantas coisas? o vôo é inegável, se é que você me entende!


domingo, 22 de abril de 2012

Faz tempo...

...que a chuva não cai mansa, que eu não paro para escutá-la.
Um pequeno prazer que me dá paz.
Bom mesmo é ter um peito pra se aconchegar, chegar perto, ficar ouvindo as batidas do coração juntamente com a calmaria da chuva.
Um breve alívio de tensões, mas a cabeça não consegue parar.
Um pouco de medo, narcisismo ou até felicidade, um pouco de tudo e, muitas, incertezas.
Um dia me falaram que uma hora a minha onda viria, porém houve um pequeno rebuliço e a minha veio junto com um maremoto.
O que fazer? O que decidir?
Bom, agora é ficar por aqui mais um pouco, aproveitar as ondas e o barulho da chuva.


pode parecer irônico, mas escutar The dance of flames - buddah bar, com a chuva é perfeito!