Pesquise um Momento...

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Ao meu primeiro amor, com amor

Você foi o meu primeiro amor!


O mais puro,o mais doce, o mais lindo ...

Outros vieram...E daí? Passaram!

Só você ficou...E vai ficar para sempre!

Ficar para sempre no meu coração e nos meus sonhos

Na minha certeza de que teria sido melhor

No meu desejo de ter sido maravilhoso!...

E hoje, quando casualmente nos encontramos,

Quando você me olha nos olhos...

Perco o chão! Mas tento parecer firme!

Meu coração, diferente de mim,

Perde o controle, perde o compasso,

E, neste descompasso,eu ainda sinto

Que o mesmo acontece com você!

E, em nossos rostos, já envelhecidos ,

(castigados pelo tempo e pelos desencontros...)

Um sorriso sem graça!...

Não conseguimos disfarçar toda a emoção

Que nos assola, devora, embola !

Gostaria de abraçar você e dizer o quanto o amo!

Gostaria que você me abraçasse e dissesse o mesmo!

(E o fazemos, emocionados, apenas com o olhar!...)

Como seria bom se a gente pudesse voltar o tempo!

Mas nós nos perdemos e o tempo passou...

A realidade agora é outra!

Devíamos ter vivido tudo que deixamos de viver

Lá atrás, quando não vivemos

Quando apenas fizemos planos!

Sonhamos, mas ( nem nós sabemos o porquê!) não realizamos ...

Agora, somos eu e você

Para nós, é tarde !...

Resta-nos apenas o sonho e a certeza

De que podia ter sido maravilhoso!...

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

São Paulo Futebol Clube - Fé (por Zanqueta)

Separei alguns textos e mensagens que fazem falta em algumas situações. Mesmo com chance ou sem chance, em alta ou em baixa, devemos lembrar quem somos e nosso papel com torcida. Somos o time da fé, pela torcida que nunca esmorece, nunca desiste, somos a torcida da fé. Não desistimos nunca e sempre voltamos com tudo. Lutamos até o fim. Somos a imagem do Jason. E não é à toa. Temos história, tradição e somos o Maior do Mundo por isto! Em minhas palavras e as de colegas, tirem a inspiração para mergulhar nos jogos finais e crer, acreditar e saber que acima de tudo, sempre: Fé!


Leiam e reflitam os textos meus e de colegas e analisem qual papel querem assumir para si.



Fé, pelo dicionário: Confiança em alguém ou em alguma coisa: testemunha digna de fé; ter fé no futuro. Estar convencido do que se diz.



Fé, pela Bíblia: O poder da reação é algo que faz a diferença, tanto nos campos de futebol quanto no jogo da vida. Tanto na vida profissional quanto na vida familiar. E é a crença nesse poder de reagir que se chama FÉ! A Bíblia define fé como a CERTEZA das coisas que se espera e a convicção de fatos que não se vêem (Texto de Artur).



O Clube da Fé Este apelido segue o São Paulo desde 1937. A alcunha nasceu em homenagem às várias pessoas que lutavam contra o que parecia ser o fim do Clube no começo dos anos 30, mas que na base da fé, acreditando no São Paulo, fizeram o Clube renascer no dia 16/12/1935. Também porque os dirigentes de 1937 tinham muita disposição e paciência para manter o sonho, mesmo com diversas dificuldades e apelidos da imprensa, como “Júnior” e “Clube número 2″, deboches pelo São Paulo ser recém-nascido. “O Clube da Fé” foi o troco. Mas o apelido pegou mesmo em 1943, quando Corinthians e Palmeiras se revezavam nas conquistas dos campeonatos paulistas. A piada da moda dizia que o Paulistão de 43 poderia facilmente ser resolvido na moeda, no cara ou coroa. Palmeiras seria cara e Corinthians seria coroa. O São Paulo? Só seria campeão se a moeda caísse em pé… Pois bem, a piada mexeu com time e torcida, a equipe conquistou o título com muita superação e a torcida são-paulina, o Torcedor da Fé, comemorou a conquista com um carro alegórico simbolizando uma moeda em pé. Por isso o torcedor são-paulino não pode desistir jamais se o Clube da Fé estiver em campo. Assim foi no Paulista de 43, assim foi no Brasileiro de 86, quando empatamos aos 14 do segundo tempo da prorrogação e ganhamos o título nos pênaltis, assim foi na Libertadores de 2006, que apesar do resultado não ter sido o que queríamos, acreditamos e lutamos até o final, assim foi contra Barcelona, Milan e Liverpool, dentre outros diversos exemplos, pois assim tem que ser sempre, Torcedor da Fé! Salve o Mais Querido, salve o “Clube número 1″. Quem ri por último ri melhor! (Texto de Vovô).



Histórico de Viradas: A primeira data de 1943 e a última para ser sucinto, é 2008. Da moeda caindo em pé ao Jason consolidado.

* 1943: A história contada a seguir remete ao ano de 1943, quando o São Paulo conquistou o seu primeiro título – o Campeonato Paulista, em tempos que contava com grande prestígio dos clubes, torcedores e imprensa – depois da nova fundação em 16 de dezembro de 1935, e tinha como grande destaque em campo Leônidas da Silva, considerado o grande craque brasileiro daquela época. Para muitos, o São Paulo Futebol Clube, com apenas oito anos desde o seu ressurgimento, não passava da terceira força da capital paulista e quem dominava o cenário futebolístico eram os rivais Corinthians e Palmeiras. Antes do início do campeonato daquele ano, uma reunião foi realizada na sede da Federação Paulista de Futebol e os dirigentes corintianos e palmeirenses apostavam entre eles para ver qual das duas equipes iria comemorar o título estadual de 1943, quando alguém pergunta: – E o São Paulo?

Alviverdes e alvinegros, emudecidos numa breve troca de olhares, soltam uma sonora gargalhada, complementada pela reticente afirmação de um dirigente que nada tinha de tricolor:– O São Paulo só será campeão se a moeda cair em pé… (texto de RPB).


* 2008: Depois de ficar 11 pontos atrás do Grêmio, o São Paulo emplacou 18 partidas invicto e conquistou o Hexa único e histórico. O 6-3-3 quase impossível. O título de apenas 1% de chance. E triunfamos mais uma vez! A moeda caiu em pé e o Jason apareceu nos cenários Tricolores e hoje, em 2009, consolidou-se. Uma verdadeira e épica saga de superação, raça e soberania do triunfo maior.

Hepta.. Eu Acredito!!!

sábado, 24 de outubro de 2009

10 Coisas para Sair do Tédio

A falta de acontecimentos ligeiramente interessantes têm sido inclusive um problema aqui no blog, já que se nada acontece na minha vida, não há sobre o que escrever.

É por isso que eu tenho pensado em certas coisas para sair dessa rotina chata. Essa lista não foi pensada à força, todas as coisas realmente passaram pela minha cabeça de um jeito ou de outro nas últimas duas semanas. Não vou conseguir colocar a maioria em prática, mas não deixa de ser um conselho útil para alguém que está disposto a um pouco de aventura. Viver é preciso. E eu estou lendo Hunter Thompson, o que me faz ter vontade de jogar tudo para o alto.



1° Ler Hunter Thompson

O cara é um gênio da porra-louquice. É bom para te incentivar a fazer qualquer uma das coisas sugeridas aqui, ou seja, antes de qualquer coisa, leia Hunter Thompson.


2° Ter e executar uma idéia simples e revolucionária

Acho que isso é o tipo de coisa que pode te tirar da rotina. A maioria das pessoas passa a vida inteira sem ter uma idéia revolucionária. E mesmo na parcela da população que as têm, pouquíssima gente as executa. Fique atento aos seus pensamentos mais estúpidos: os grandes gênios da história sempre descobriram as coisas quando estavam pensando em algo totalmente contrário ou absurdo (ou assim os livros querem que a gente pensa, para que a história tenha graça).


3° Assaltar um banco

Certamente assaltar um banco é algo capaz de causar turbulência em uma vidinha pacata. Mas é ilegal (para alguns, isso faz parte da diversão) e não sei se as possíveis conseqüências valem a adrenalina do momento.


4° Aprender algo novo realmente legal

Nunca surfei, mas sempre quis aprender. Surfar deve ser uma daquelas coisas unânimes, não deve existir quem tenha surfado e dito: pô, isso é uma merda, nunca mais vou surfar. Nunca é tarde para aprender. Andar de skate é outra opção mais prática, pois dispensa a necessidade de litoral e de roupas de neoprene ridículas. Outra coisa que seria legal aprender é eletrônica – seria capaz de fazer todos aqueles mods nos meus gadgets. Ou fotografia. Criptografia! Sempre quis aprender criptografia. Gastronomia…


5° Viajar para um lugar muito louco


Por ‘muito louco’, digo um lugar daqueles que as pessoas dizem que são ‘misteriosos’. Tipo a Índia, ou Macchu Picchu. Ou conhecer templos de Monges Tibetanos. Coisas realmente diferentes, não ir para a praia no feriadão. Eu estive tentando organizar uma viagem de quatro dias, na véspera do Natal, para São Tomé das Letras, em MG, mas tem estado tão difícil convencer as pessoas que eu estou considerando ir no esquema mochilão-solitário. Já é um aquecimento para o futuro.


6° Se mudar

Po, não tenho dinheiro, mas me mudar seria algo realmente diferente. Durante meses eu ia ocupar minha cabeça com as coisas de uma nova casa, fora as outras possibilidades que morar sozinha traria (e dificuldades, também). Daria para ocupar a cabeça por um tempão.


7° Fazer um pacto com o diabo

Não sei, mas seja lá o que isso signifique, provavelmente agitaria a minha vida por um tempo. O problema é que eu me canso logo das coisas, e parece que com o diabo não há rescisão de contrato. Quer dizer, até há, mas a multa é complicada. Mesmo assim, se alguém tiver interesse…


8° Cancelar todos seus velhos amigos e arranjar novos

Se a sua vida está um tédio, formate-a. Apague todo mundo que é possível dela e troque todo mundo por gente nova. E o mais sensato é começar pelas pessoas que você conhece.

É brincadeira, gente. Tamo junto. \o/


9° Entrar para uma sociedade secreta

As sociedades secretas tão aí, cara. Não olhe para trás, você pode se deparar com um membro delas. E participar de uma deve, pelo menos, prover segredos interessantes sobre coisas importantes para alguém que está fundamentalmente em busca de sentidos. Por isso, faço um apelo: me convidem, sociedades secretas.


10° Sabotar seu cartão de passes de ônibus

karreganakatraka

Mas olha, no fim das contas, a vida é bem menos glamurosa. Eu pedi uma quebra de rotina e foi isso que eu ganhei: meu Bilhete Único pifou do nada e agora eu vou ter que acordar cedo e ir até a SPTrans, pegar uma fila dos infernos, para ter meu cartão trocado. Isso não acontece com freqüência. É, sem dúvidas, uma quebra da rotina. Obrigada, universo. Você conspirou a meu favor.

Algo novo para este blog.. e prometo.. vou tentar acabar com a melancolia de uma vida amorosa complicada como a minha.. mas leia bem.. TENTAR.. rsrs bom.. pelo menos ninguém pode dizer que não tentei.. kkk

Vlw povo..
Bjus

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Eu.. e minha mania de vc!

Olha eu aqui denovo p/ falar de alguém que talvez nem lembre que eu existo...
Tenho que adimitir que tenho feito algumas coisas para que se lembre da minha existencia.. as veses me pergunto se talvez ele vê esse blog?! Mas eu mesmo me respondo que isso seria impossível!
Sabe.. se passam quase 5 anos desde que tudo terminou, eu realmente não intendo o que sinto, já ouvi todas as opiniões possíveis, algumas pessoas que conhecem nós dois, dizem que somos um casal apaixonado e que não sabemos do sentimento do outro.. alguns vão mais além e dizem que vamos terminar juntos e que somos almas gêmeas... as pessoas que não o conhecem diz que é apenas "Carência" e que quando eu encontrar alguém que me ame eu esqueceria ele.. poxa vida.. eu me pergunto.. se essas pessoas estão certas.. por que eu ainda não esqueci?!
Não passei 5 anos esperando a sua volta, namorei.. terminei... namorei denovo.. e aqui estou.. ainda falando de um caso antigo que não sai da minha vida!
Eu juro que eu gostaria que saísse... se fosse a tal carência eu poderia achar que amo outro com quem namorei, mas quando penso.. sei que não amo e nem voltaria a se quer ficar com eles.. e olha que terminamos muito bem, somos bons amigos e nos falamos sempre!
No meu orkut está a frase: Se vc não se atrasar d+ posso te esperar p/ sempre! do Oscar Wide..
Mas será que é isso mesmo que eu decidi p/ minha vida?!
Esperar alguém que nem se lembra que eu existo, que está praticamente namorado?!
Como eu disse em posts anteriores não quero terminar relacionamento de ninguém para satisfazer meu ego, tendo em vista que nem sei o que estou sentindo..
Mas as vezes só o que preciso é desabafar, e por isso que eu to aki.. rs
Toda vez que escuto Reação em Cadeia.. lembro dele..
"Talvez o Silêncio, nunca me perdoe por ter dito que te amo, sou vitima de mim mesmo, de minhas próprias frases, minha própria consciência" e por final "E estes são os meus problemas, os problemas que não tenho e que crio em minha mente por você!"

Terminando mais um desabafo.. prometo voltar com assuntos mais interessantes do que a Lástima Vida Amorosa da Pammy
>)

Fiqueim com Deus...
até a Próxima!

domingo, 11 de outubro de 2009

Eu quero Alguém

Bom, ou eu ando muito chata, ou as pessoas a minha volta não me acrescentam mais nada de útil...
Isso realmente me deixa extremamente chateada, me sinto só, mesmo quando estou rodeada de pessoas não é delas que eu gostaria de estar rodeada, falta alguém, sempre disse que pessoas que buscam conhecimentos, devem sempre estar acompanhadas de pessoas que sabem mais que elas e que possam ensiná-las, sempre estive com pessoas assim, mas me sinto tão sem conteúdo quanto algumas pessoas ao meu redor, a falta de assunto e o sentimento de solidão andam juntos e sempre presentes!
Não é de hoje, algumas pessoas que eu fazia questão de ter perto tem sido extremamente chatas, comentários e algumas palavras me estressam fácil e eu reconheço que isso não é nada legal.

Pela primeira vez fui em uma festa da familia onde havia muita alegria, vi pessoas que não via a algum tempo e isso me fez muito bem, abraçar eles e dançar, rir... foi mto bom ao contrário das pessoas que estão sempre comigo, já não é tão bom essa presença, sem contar esses comentários inúteis que me irritam!!!

Acho que se hoje merecesse uma trilha sonora, essa seria Eu Preciso de Alguém do Oitavo Andar...



Preciso de alguém




Preciso de alguém
que me faça suspirar
que me faça gaguejar
quando estiver perto de mim



Tome conta do meu coração
e me ajude a enfrentar
as barreiras dessa vida
difíceis de desviar



Não olhe sem direção,
você tem de procurar
a primeira alma viva
bem disposta a te ajudar



Preciso de alguém
que se torne um símbolo
de esperança, coisas boas
e que possa me amar



E agora a solidão
Bate na minha porta
Invadiu meu coração
E nada mais me importa



Não parei de procurar
uma pessoa pra sonhar
pra viver junto comigo
e nunca me abandonar



Mesmo na escuridão
onde eu não possa enxergar
que acenda uma luz
no caminho pra eu voltar



Eu não quero andar sozinho
de novo na escuridão
eu preciso de alguém
que me tire essa tensão



Já cansei de tanto sonho
e depois não acontecer
Quero alguém do meu lado
que me ajude a crescer



E agora a solidão
Bate na minha porta
Invadiu meu coração
E nada mais me importa

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Transtorno Dismórfico Corporal (TDC)

Hoje venho falar desse transtorno que por incrivel que pareça atinge mais gente do que pensamos, quem não estiver afim de ler o post inteiro, segue primeiro um resumo sobre o assunto e p/ quem quiser informação sobre tratamento, é só clicar aqui  e aqui, são posts antigos onde relaciono uma série de clinicas para tratamentos psiquiatricos e psicológicos, lembrem que trata-se de uma doença e que precisa ser tratada!!


Resumo

A característica central do Transtorno Dismórfico Corporal (TDC) é a preocupação de uma pessoa de aspecto físico normal, com um defeito imaginário em sua aparência, ou a preocupação excessiva com a aparência de um indivíduo com pequena imperfeição física. A 4ª edição norte-americana de seu Manual Estatístico e Diagnóstico de Transtornos Mentais (DSM-IV) permite identificar formas delirantes e não-deli­rantes do TDC. Neste artigo, meu objetivo foi descrever e discutir os aspectos fenomenológicos de uma paciente com o diagnóstico de TDC, com características simultaneamente obsessivas e delirantes. Nosso caso ilustra os limites tênues existentes entre TDC, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e transtorno delirante do tipo somático (TDS). A imprecisão diagnóstica dos sistemas classificatórios atuais não permite a classificação exata de transtornos ambíguos em que predominam queixas de deformidades físicas.


Introdução



A característica central do Transtorno Dismórfico Corporal (TDC) é a preocupação de uma pessoa de aspecto físico normal, com um defeito imaginário em sua aparência ou a preocupação excessiva com a aparência de um indivíduo com pequena imperfeição física (Allen & Hollan­der, 2000). Pacientes com TDC julgam-se pouco atraentes, deformados, horripilantes ou monstruosos.



O foco de suas crenças costuma envolver cabelo, nariz ou pele (Phillips & cols., 1993), mas pode incluir qualquer área do corpo ou até mesmo o corpo inteiro (Phillips, 2004). No entanto a preocupação com múltiplas áreas é comum (Phillips, 2004).

Em estudos provenientes de diversos países, o TDC tem sido uma condição freqüente, afetando cerca de 0,7% da população em geral (Faravelli & cols., 1997; Otto & cols., 2001) e 4



% a 4,8% dos estudantes universitários (Bohne, Keurhen & cols., 2002; Bohne, Wilhelm & cols., 2002; Cansever & cols., 2003). O TDC foi observado em 13,1% de uma amostra de pacientes do campo psi internados (Grant, Kim, Crow, 2001) e em 3,2% de um grupo de pacientes psicoclínicos ambulatoriais (Zimmerman & Mattia, 1998). Não existem dados epidemiológicos sobre o transtorno no Brasil, mas casos de pacientes com TDC têm sido observados em nosso meio (Citti & Haranaka, 1993; Figueira & cols., 1993; Fontenelle & cols., 2002).

O TDC tem sido encontrado com maior freqüência em pacientes ambulatoriais com transtornos de ansiedade [em 11% a 12% dos indivíduos com fobia social (Brawman-Mintzer & cols., 1995; Wilhelm & cols., 1997) e em 8% a 12% daqueles com Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) (Brawman-Mintzer & cols., 1995; Simeon & cols., 1995)], com transtornos do humor [em 14,4% dos pacientes com depressão atípica e em 5,1% daqueles com depressão não-atípica (Nierenberg, 2002)] e com transtornos de controle dos impulsos [em 32% dos indivíduos com skin-picking (Wilhelm & cols., 1999)].



Além disso, taxas elevadas de depressão maior (endógena, unipolar), fobia social, TOC e transtornos por uso de substâncias têm sido observados em pacientes ambulatoriais com o diagnóstico primário de TDC (Gunstad & Phillips, 2003). Em um estudo com candi­datos à cirurgia plástica cosmética, o TDC foi observado em 9,1 % dos pacientes (Aouizerate, 2003).



A relação entre delírio e obsessão suscita discussões acalo­radas há muitos anos (Bleuler, 1985; Jaspers, 1979). Séries de pacientes com as chamadas psicoses obsessivo-compulsivas têm sido amplamente descritas na literatura (Insel & Akiskal, 1986; O'Dwyer & Marks, 2000; Torres, Smaira & Ferreira, 1997). Atu­almente, a quarta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV) já permite identificar formas delirantes e não-delirantes (incluindo aquelas com predomi­nância de idéias supervalorizadas ou obsessivas) de diversos transtornos mentais, incluindo o TDC (Phillips, 2002).



No entanto existe um crescente reconhecimento de que não há limites claros que separem o pensamento obsessivo do deli­rante (Torres, Smaira & Ferreira, 1997; Kozak & Foa, 1994). Por exemplo, instrumentos como a Brown Assessment of Beliefs Scale (BABS) têm sido elaborados com o objetivo de mensurar o conceito multidimensional de tendência ou propensão ao suicídio (delusionality), isto é, quanto uma determinada crença fundamental é delirante (Eisen, 1998).



Apresento este estudo objetivando descrever e discutir os aspectos fenomenológicos de uma paciente com o diagnóstico de TDC, com características simultaneamente obsessivas e delirantes. Com esse caso pretendemos ilustrar as dificulda­des diagnósticas impostas por sistemas classificatórios como o DSM-IV, que não permitem uma classificação exata de transtornos ambíguos em que predominem queixas de defor­midades físicas.

Um caso Clínico



HPMA (História pregressa da moléstia atual)



Sra. X., 46 anos, solteira, brasileira, arquiteta e desempre­gada, me procurou queixando-se de excesso de preocupação com os cabelos. Desde os 24 anos, após o término da faculdade, passou a acreditar que eles eram rebeldes e desajeitados. No momento, tem 100% de certeza de que são horríveis, isto é, com os fios muito finos e sem corpo. A Sra. X. tem tentado corrigir seu suposto defeito na aparência incansavelmente, lançando mão de diversos comportamentos, que incluem: (1) intermináveis lavagens dos cabelos com diferentes produtos cosméticos; (2) abordagem de pessoas na rua para perguntar quais produtos de beleza utilizam em seus cabelos; (3) visitas diárias às lojas de cosméticos para comprar (e eventualmente até roubar) xampus e cremes (incluindo produtos que já fo­ram utilizados incontáveis vezes e julgados ineficazes). Apesar de todas essas medidas, a crença de que seus cabelos são feios e desalinhados permanece. Como a paciente não consegue interromper tais comportamentos espontaneamente, a família tem tomado medidas na tentativa de evitar seus gastos compul­sivos (como, por exemplo, esconder pequenas quantidades de dinheiro e ligar semanalmente para a residência da paciente com o intuito de revelar onde se encontra tal montante, para que ela possa se manter). Essa conduta tem interferido significativamente no dia-a-dia da paciente. A Sra. A. afirma, por exemplo, que, quando empregada, ficava tão agitada no trabalho, que precisava sair para ir às lojas procurar produtos para o seu cabelo ("saio de casa a toda hora, a todo instante se tiver dinheiro").

Nos últimos dois anos tem tido sentimentos de culpa, pessimismo e desesperança, lentidão psicomotora, redução de energia, cansaço, anedonia (incapacidade de sentir prazer) e dificuldades de concentração ("fico ligada no cabelo"). A paciente refere ainda ter preocupa­ções excessivas, que ocupam a maior parte do tempo e que são difíceis de resistir, como a de que sua mãe vai morrer e deixá-Ia sozinha, sem sustento, além de irritabilidade, inquietação e cansaço. Uma avaliação com a Structured Clinical Interview for DSM-IV (SCID) - entrevista clínica estruturada para o DSM-IV - confirmou a presença do TDC e de uma série de co-morbidades, incluindo, atualmente, distimia, transtorno de ansiedade generalizada, fobia específica (claustrofobia), e, no passado, episódio depressivo endógeno e TOC.



Aos 16 anos passou, insidiosamente, a contar e recontar o dinheiro de sua carteira, verificar as fechaduras e o gás de sua residência, reler e reescrever palavras e frases que lia e per­guntar repetidamente para outras pessoas se nada de terrível teria acontecido ou estaria prestes a acontecer. Também tinha pensamentos desagradáveis, tais como preocupação com sujeira e germes, medo de ferir alguém e receio de ser responsabilizada por algum acontecimento terrível (como asfixiar pessoas por, supostamente, ter deixado o gás ligado). Essas preocupações teriam durado cerca de um ano, melhorando espontaneamente. Permaneceu oito anos sem tais sintomas, mas com a auto-estima muito baixa, ou seja, achando que era feia e que seus trabalhos como arquiteta eram ruins.


Breve anamnese



A Sra. X. nasceu de parto transvaginal a termo, sem inter­corrências perinatais. Seu crescimento e seu desenvolvimento não foram caracterizados por maiores alterações. Sua menarca foi aos 12 anos. Seus catamênios são regulares, com intervalos de 28 dias e duração de três, de fluxo. A paciente é a quarta filha de uma prole de cinco. Conta que sempre morou com seus pais e irmãos, mantendo uma relação instável com eles. Atualmente mora apenas com sua mãe, pois seu pai faleceu em 1987 e seus irmãos se casaram. Teve poucos relacionamentos amorosos e nunca casou. Nega tabagismo, etilismo e uso de drogas ilícitas. A Sra. A. diz ter uma irmã com mania de limpeza e a mãe com depressão. Seu pai faleceu em função de um câncer de próstata.

Fez diversos tratamentos medicamentosos e psicoterápicos, com pouco sucesso. Procurou o Instituto de Psiquiatria (IPUB) em maio de 2003 em uso de clomipramina 150mg/dia, olan­zapina 7,5 mg/dia e clonazepam 4mg/dia. Somente o aumento gradual de suas medicações (para clomipramina 300mg/dia, olanzapina 20mg/dia e clonazepan 8mg/dia) associado à insti­tuição de sessões semanais de exposição e prevenção de resposta resultou, após cerca de três meses, em importante melhora na intensidade de seus sintomas.







Discussão



Esse caso ilustra as dificuldades na caracterização fenome­nológica do sintoma central em pacientes com TDC. Acredito que a alteração fundamental do pensamento apresentada pela Sra. X. ("meus cabelos são rebeldes e desajeitados") agrega elementos delirantes (convicção extraordinária) (Jaspers, 1979) e obsessivos (luta interna) (Insel & Akiskal, 1986). Além disso, os comportamentos resultantes dessas cognições (lavagens, compras e reasseguramento) podem, teoricamente, ser inter­pretados tanto como compulsões genuínas (Foa & cols., 1995) quanto como expressões de uma maior pressão ou de maior envolvimento delirante (Kendler, Glazer & Morgenstern, 1983). Portanto o caso repousaria sobre os limites diagnósticos virtuais existentes entre TDC, TOC e transtorno delirante do tipo somático (TDS).

A indefinição quanto à relação entre o TDC e os trans­tornos delirantes é declaradamente assumida no DSM-IV, que permite que síndromes caracterizadas por crenças de intensidade delirante acerca de imperfeições físicas sejam classificadas como TDC, TDS ou os dois transtornos simul­taneamente. Alguns estudos observaram que pacientes com TDC delirante (ou TDS, dependendo do ponto de vista) e TDC não-delirante não são diferentes quanto a aspectos sociodemográficos e fenomenológicos, ao curso, ao padrão de co-morbidades e à resposta ao tratamento (McElroy & cols., 1993; Phillips & cols., 1994). Portanto, segundo os autores desses estudos, o TDS e o TDC seriam uma única doença com diferentes níveis de insight em relação aos sintomas. Em uma postura claramente contrária a esses autores, Alistair Munro (1997) sugere que os pacientes com TDC delirante seriam, na realidade, indivíduos com TDC que desenvolvem episódios psicóticos breves, respondendo a inibidores da re­captação da serotonina. Já os pacientes com TDS cursariam com sintomas psicóticos mais persistentes, respondendo somente a antipsicóticos.



Por outro lado, um maior corpo de evidências sugere que o TDC é uma expressão fenotípica do TOC e deve ser consi­derada parte do espectro obsessivo-compulsivo (Bienvenu & cols., 2000). Comparações entre TDC e TOC apontam para a existência de semelhanças e diferenças entre ambos, espe­cialmente com relação ao nível de insight (Eisen & cols., 2004; Phillips & cols., 1998). De fato, a história prévia de TOC e a presença de comportamentos compulsivos (lavagem) nessa paciente sugerem a existência de um transtorno possivelmente ligado ao espectro obsessivo-compulsivo.



Phillips & cols. (1998) não observaram diferenças signifi­cativas entre o TDC e o TOC na maioria das variáveis de­mográficas e de curso, gravidade de sintomas, co-morbidade, história familiar e comprometimento funcional. No entanto, pacientes com TDC foram menos freqüentemente casados; demonstraram, mais amiúde, ideação ou história de compor­tamento suicida; apresentaram idade de início da depressão mais precoce, taxas de depressão maior superiores, fobia social e transtornos psicóticos, além de maior freqüência de transtornos por uso de substâncias em parentes de primeiro grau.



Em uma revisão de prontuários, Saxena & cols. (2001) cons­tataram que pacientes com TDC e TOC caracterizaram-se por semelhante razão entre sexo, idade, duração do tratamento, prevalência de depressão maior e gravidade dos sintomas obsessivo-compulsivos e do comprometimento funcional. Inibidores da recaptação da serotonina e antipsicóticos foram utilizados em igual proporção nos dois grupos, que responde­ram de maneira semelhante. No entanto pacientes com TDC exibiram sintomas depressivos e ansiosos mais graves.



Eisen & cols. (2004) utilizaram a BABS para avaliar a gravi­dade de tendência ou propensão ao delírio em pacientes com TDC e TOC. Desse modo, eles constataram que os primeiros apresentaram menor insight global; maior convicção de que suas crenças são reais, com recusa em considerar a possibilidade de que elas possam ser falsas; mais tendência em acreditar que a maioria das pessoas pensa que eles realmente possuem defeitos físicos; maior propensão a achar que o ponto de vista dos outros não é confiável quando estes não acreditam que eles são defor­mados; tentativas menos consistentes em refutar suas crenças; e, finalmente, menor disposição em acreditar que suas opiniões possam ter uma causa psiquiátrica/psicológica. A gravidade da tendência ao delírio se correlacionou positivamente com sintomas mais graves somente no grupo com TDC.



Esse caso ilustra os tênues limites existentes entre TDC, TOC e TDS. A imprecisão diagnóstica dos sistemas classifi­catórios atuais, como o DSM-IV (Kendell & Jablensky, 2003), não permite a classificação exata de transtornos ambíguos em que predominam queixas de deformidades físicas. Quando me refiro a TDC, TOC e TDL (isto é, às obsessões, às idéias supervalorizadas e aos delírios somáticos) posso estar na realidade, pulverizando uma única entidade diagnóstica com vários subtipos ao longo de um espectro de insight. Recen­temente, o diagnóstico de transtornos da imagem corporal (Hollander, 1993) foi proposto com o intuito de englobar todas as síndromes caracterizadas por preocupações com a aparência ou sensações corporais [incluindo, por exemplo, a hipocondria, os transtornos alimentares, a despersonalização e alguns transtornos neurológicos (Sandy, 1998)]. A identi­ficação de marcadores biológicos comuns a esses transtornos, em particular, seria fundamental para o melhor entendimento da fisiopatologia e o aprimoramento dos procedimentos diag­nósticos e terapêuticos.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

A vez das gordinhas!!

Aehhh... Agora chegou nossa vez!!




Estava lendo algumas matérias, apesar de não parecer, sempre procuro estar antenada no que acontece no mundo.. tanto da politica, da moda, do esporte.. enfim!!!



Adorei ler esta matéria!



Duas Revistas deram o ponta pé incial para acabarmos com a sina das mulheres magérrimas e esqueléticas, a revista Americana "Glamour" e a alemã "Brigitte" anunciaram ontem que suas modelos serão fora do padrão de beleza no mundo editorial, ou seja, mais voltadas para mulheres reais!



Já em Novembro, a revista "Glamour" trará sete modelos nuas acima do peso, não estamos falando em obesas (leia bem), mas mulheres reais, que tem seus peneuzinhos e a revista "Brigitte" que diga-se de passagem é a mais popular na Alemanha, anunciou ontem também, que não vai mais usar modelos profissionais nas suas páginas, nós mulheres comuns e mortais poderemos sentir mais perto das próprias revistas, e quem sabe, não haja um concurso para escolher pessoas normais?? heim heim?? rsrsr

A publicação das revistas alega que esse esteriotipos acavou distanciando as suas leitoras...



Na semana de Moda de Milão (não preciso falar mais nada neh.. o nome diz tudo!) os estilistas já se ligaram que padrões "acima das medidas" é o que manda e por lá já não é mais novidade, um exemplo é a estilista Elena Mirò que sempre apresenta suas coleções com alguns modelos "pluz size" (p/ as mais fofinhas)



Espero que nas semanas de moda aqui do brasil (especificamente Rio e SP) os estilistas possam também se inspirar nas mulheres reais e que esse esteriotipo do corpo magérrimo seja definitivamente quebrado, afinal, o Sol nasce p/ todas!!



Espero que tenham gostado.. e assim que tiver mais novidade apareço por aki!!



Beijos"

Pam

domingo, 4 de outubro de 2009

Coisas que Mulheres e Homens deveriam saber...

Eu não sou tão indicada para falar o que fazer ou deixar de fazer, mas tem coisas que é basico... e todas nós deveriamos saber...


Vamos começar pelas coisas que as mulheres nunca devem USAR

1) Usar esmalte com uma florzinha (ou estrelinha) em uma das unhas combinado com a outra mão (no pé já é caso de internação).

2) Salto de acrílico (a não ser que vá fazer um filme pornô ou agradar o namorado fetichista).

3) Lente de contato colorida. Essa é uma das tenebrosas campeãs. Além de dar uma enorme vontade de lacrimejar de aflição (para quem está de frente com o ser), parece que estamos diante de uma personagem do próximo filme do X-Men.

4) Meia-calça cor da pele, tipo Kendall para o inverno (a não ser que tenha mais de setenta anos ou use debaixo da calça em caso de frio extremo). Em hipótese nenhuma deve ser usada com saia e sandália aberta.

5) Calça justa demais, que aperte as partes íntimas (fica parecendo uma pata de camelo).

6) Descolorir os (muitos) pelos da barriga, o famoso "caminho da felicidade". Melhor depilar, caso contrário, é melhor procurar um namorado que tenha colocado blondor no bigodinho. Farão um lindo par.

7) Unha do pé grande, maior do que onde termina o dedo, além de ficar muito feio pode ser um perigo fazendo "carinho" com o pé, no marido ou namorado. Se estiver solteira, vá a praia de meia.

8) Calça jeans com muitas aplicações (rosas coloridas, tachas, strass, etc.). Tudo em exagero polui o visual e esse tipo de calça tem muita informação. Usada junto com o ítem 2 é uma das piores composições.. Se pretende sacanear algum namorado (ou ex), chame o para jantar ou dançar, e vá assim.

9) Perfume Paris do Yves Saint Laurent. Se não estiver na terceira idade não tem desculpa. As pessoas ao redor não merecem isso e nem todo mundo carrega neosaldina na bolsa. Usar no verão então, é sadismo.

10) Calça legging com tamanco de madeira. Se você não estiver numa refilmagem de "Grease nos tempos da brilhantina", use outra maneira de chamar a atenção. Há outras (e muito melhores) maneiras de um cara te achar gostosa.

Sobre os homens.. (texto elaborado por um deles)

1- Uma partida de futebol dura 90min. Se você não for fanática por futebol, ocupe seu tempo com outra coisa, acredite, eles não vou trocar a partida de futebol por você!

2- Se você vê o cara a noite, não ligue ao trabalho dele durante o dia a não ser que seja algo muito importante, alguns deles se irritam de verdade!!

3- Filmes com serial "killers" que matam garotas seminuas sõ ótimos. Eles gostam e Ponto final.

4- Não compre par de meias para ele, eles não consideram presente, e convenhamos, a não ser que você seja esposa dele, é horriiiiiivelll presentear com meia neh!

5- Não importa o que você diga, eles sempre vão negar!

6- Não. Não tente descobrir o que ele está pensando, você não gostará da resposta, é sempre algo malicioso!!

7- Não diga DR em hipótese nenhuma e nem que ele está indiferente, isso é coisa da sua cabeça, relaxe e deixe ele assistir o jogo!

8- Sexo é sempre bem vindo. Três horas de conversa antes, não.
9- Torneira de banheiro não é cabide de calcinhas.

10- Por mais que você insista, ele não vai comprar absorvende p/ vc!

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Cláro que eu não poderia deixar as mulheres por baixo.. O que os homens deveriam saber...


O que os homens nunca deveriam usar - ou ter usado



1) O trio mais famoso do que o do McDonalds: pochete, bermuda jeans e sandália papete. Se vier acompanhado do celular (na capinha) na cintura então. É caso para fingir que não conhece.
2) Blazer com gola rolê por dentro. É o figurino preferido de 10 em cada 10 novos cabeleireiros recém bem-sucedidos na cidade. Esse tipo acha esse conjunto o uniforme da “elegância”. Geralmente abrem salão na cidade com os nomes de Roberto’s Coiffeur, Cabral’s, Antonio’s e por aí vai.

3) Sapato social de “franjinha” (aquele detalhe de penduricalho em cima). Se for curto a ponto de aparecer a meia branca por baixo, a coisa beira a piedade. Esse tipo fica ótimo num dublador de Michael Jackson cantando “Billie Jean” no Largo da Carioca.

4) Calça de cintura alta, a chamada “Saintropeito”. Cuidado com os testículos! Eles não têm culpa se você se veste mal. Gerentes de churrascaria rodízio costumam adotar esse visual acompanhado de uma vistosa camisa vermelha de seda javanesa.

5) Perfume KOUROS (Yves Saint Laurent). Num acampamento pode ser usado como repelente (pena dos seus companheiros de viagem). Um cara que usa esse perfume se torna inesquecível. O trauma nas pessoas ao redor é irreversível.

6) Casaquinho de lã jogado nas costas e amarrado na frente. Esse visual geralmente vem acompanhado de um cabelo arrumado pela mamãe a “La Roberto Justus”. Tem solução, mas tem que ser mudado ainda na infância ou no máximo adolescência. Depois fica difícil.

7) Unha suja (e sem cortar). Se você não for o mecânico Pascoal da novela “Belíssima”, pode ter certeza que brochará sua namorada ou pretendente. Caso seja bonito como o Gianechinni, ela será somente um pouco mais tolerante, entretanto, irá pedir para limpá-las assim que acabar a noite de fetiche com um desleixado. Não esqueça também de aparecer aqueles pelinhos horríveis que por ventura saiam do nariz ou da orelha - em nome da higiene, please!!!!

9) Fazer sobrancelha. Se for tirar um fio maior, ok. Agora, se for limpar e afinar nas extremidades, é melhor tomar cuidado.

10) Cueca furadinha tipo antiga Adams. Amigo, por favor, treine tirar a calça puxando a cueca junto. Nenhuma mulher no mundo agüenta esse choque visual.Se ela vir a sua cueca é provável que você fique na mão (literalmente).

E o que eles tem que saber
1- É legal falar sobre a infência, é bonitinho, mas não abuse!

2- Não interessa o quanto uma mulher é moderninha, ela sempre vai gostar de receber flores (a não ser que seja alergica!! cuidado)

3- Mulheres podem fingir orgasmo, então não se gabe!

4- Mulheres gostam de ser elogiadas. Vale qualquer coisa: da cor do esmalte ao roteiro que ela escolheu para as férias, seja mais atencioso!

5- Se ela perguntar seu sobrenome logo de cara tenha certeza que é para ver se combina com o delas, e, por conseqüência, para ver se ficaria bem num eventual filho de vocês (meninas, não façam isso please?!)

6- Se elas perguntam: “Estou gorda?”, a resposta única, óbvia e esperada é: “Claro que não!”. Nem pense em dizer outra coisa! (lembre-se do nº 4)

7- Mulheres esperam ser consoladas quando choram. Afinal, ainda somos o sexo frágil nessas horas e vocês tem que nos proteger e consolar!

8- Mulheres costumam se derreter quando percebem que um homem precisa de um colinho. Mas não abusem...

9- Nunca peça para que elas escolham para onde vocês devem ir no primeiro encontro. Elas gostam de ser levadas.

10- Esconda suas revistas pornográficas. Para elas é coisa de adolescente imaturo

Enfim.. espero que mesmo longo, vocês tenham gostado!!

Até a próxima!

Beijos
Pammy

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O cafajeste tem de ser um doce cafajeste

Por Xico Sá*, especial para BR Press


O cafajeste ou é um doce cafajeste, um cafajeste lírico, poético, romântico, decente... Ou é muito risível. Não há outra saída para este animal. Ou tem a manha ou torna-se caricato na primeira piscadela.

Ou é um dublê do Peréio ou apenas um ensaio de Didi Mocó Sonrisal. Didi é gênio, ora, mas é macaco de outro galho. O cafajeste amador é piada. Quer traçar todas e a nenhuma se devota. Blefe. Não sabe, nem nunca procurou saber, que, no amor e no sexo, não existe mensalão nem milagre.

O cafa poético não é nada óbvio. Sabe, inclusive, que nem só de bonitonas e gostosas vive o homem. É capaz de devotar-se àquela mulher que ninguém dá nada por ela. E, de repente, descobre que se trata de um sexo sem precedentes, um vulcão nunca dantes despertado para as artes da alcova.

O cafa amador parece vestir-se sob encomenda de um personal stylist: falsa malandragem, cafuçu de araque. E sempre com um pé no metrossexualismo ou na tendência. No cafa romântico qualquer peça lhe cai bem, a ciência da pegada está no olho e no drinque caubói, por supuesto.

O doce cafajeste entra no saloon e não atira para todo lado. Não gasta balas à toa. Sempre escolhe um alvo. O caricato desfalca o colt até com as mulheres dos amigos, embora não tenha arma para matar sequer uma formiga a caminho da roça.

Falso e romântico

O falso cafa é só garganta. Transando ou não, diz que transou, fez e aconteceu, e ainda espalha a lenda urbana. Seu caminhãozinho não perde a viagem... Mas areia que é bom, necas.

O cafajeste romântico é discreto. Acredita sobretudo, e caso a caso, na arte da conquista, na devoção pura e simples. Nem que seja por uma noite apenas e nada mais. Diante dele, toda mulher se sente uma bonequinha de luxo. O canalha amador faz falsas promessas. O cafa romântico, evoluído, sabe que a fêmea moderna pode muito bem estar querendo... apenas sexo.

O cafa caricato se acha. O doce cafa sabe que hoje está por cima e amanhã pode muito bem estar por baixo - mas que seja, pelo menos, de uma bela cria da nossa costela, claro, no bafo.

No catecismo do cafa romântico, não há nojinhos nem proibições - ele se sujava todo chupando manga na infância e hoje sabe, por causa dessa pedagogia, como o sexo oral é uma arte.

O amador é asséptico e limpinho, corre sempre para o chuveiro depois da transa.

O cafa amoroso, amigo, se pudesse, voltava para o útero por dentro da mulher mais linda da cidade, como na crônica do amor louco do velho safado Bukowsky.

O amador se contenta, muitas vezes, com um sexozinho virtual no Messenger. Sem cheiros, sem odores... Ele ainda não sabe que para curar um amor platônico é preciso uma trepada homérica, como diria o poeta Eduardo Kac, gênio de Copacabana, da bioarte e seus arredores.

Modinhas de fêmea

Conselho do P.J.O'Rourke, no livro Etiqueta Moderna - Finas Maneiras para Gente Grossa, tradução do Aran, ed. Conrad:

"Quando você vai ao encontro de um homem, é perfeitamente aceitável que você deixe claro que trabalha mais duro, é mais bem sucedida e ganha muito mais do que ele. Mas você deve levar em consideração que ele precisa manter algum respeito próprio. Devido a isso, não importa o quanto você ganhe, permita que ele pague todas as contas."