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segunda-feira, 7 de março de 2011

Os cinco estágios da Perda

Em 1969, Elizabeth Kübler-Ross publicou um livro, onde sugeria o modelo que hoje é conhecido como OS CINCO ESTÁGIOS DA PERDA. O que se vê na prática é a passagem por no mínimo dois estágios entre o processo de perda e aceitação, ou seja, depende muito da pessoa e da ocasião em si. E depende também da capacidade de cada pessoa de se levantar, recuperar-se do choque inicial e seguir em frente. Logo depois do fim do meu relacionamento, acabei que passei por esses estágios(principalmente por que foi a outra pessoa que termino)



1º estágio: "negação"
Você balança a cabeça, olha pro nada, perguntando se tudo não é só mais uma brincadeira de mau gosto. Ri de nervoso, coça a cabeça. Bate aquele sentimento de “isso não pode estar acontecendo, eu não acredito, parece mentira...” Quem nunca se sentiu assim, ao ver toda a sua rotina bagunçada pelo término? Muitas fogem da realidade, não se permitem pensar no fato e inventam tudo quanto é programa para evadir-se do acontecido. Se tem uma mistura de sensações, quente e frio, emoção e razão. Tentamos chacoalhar a pessoa pra ver se ela acorda, usamos os sentimentos para tentar alcança-la, mas a única coisa que existe na nossa frente é apenas uma pessoa gélida que só sabe nos repelir, choramos, imploramos, ate mesmo nos humilhamos, milhões de apelos, que acabam sempre sendo negados, matando nossa esperança, não é a morte, é só o fim de um relacionamento.


2º estágio: "raiva"
Acabamos nos decidindo enfrentar o problema de frente, ficamos p*** com a pessoa por ele ter nos abandonado, temos raiva de nós mesmos por ter nos deixado iludir, culpamos nos mesmos, esquecendo que um relacionamento é uma via de duas mãos, ou seja, nunca a culpa é de um só.Então,copos de whisky se quebram na parede, a vermelhidão nos cobre a face, já não somos nos mesmos, da nossa boca saem as palavras sujas e rancorosas, sentimos que somos nada, gritamos, tentamos odiar, fazemos maldiçoes de rancor, ficamos pensando o quão egoísta a pessoa foi, juramos que nunca mais vamos poder gostar,cuidar,cativar outro coração. Rasgamos fotos, queimamos cartas,jogamos fora presentes (ou devolvemos alguns, aquela famosa cena hollywoodiana da caixa de papelão cheia de lembranças) e juramos nunca mais ligar ou sequer olhar pra a pessoa, nosso ser é pura ira.


3º estágio: "barganha"
Tendo superado a negação e percebendo que a raiva não vai curar nada ( apenas piorar tudo). Nosso coração fica mais amolecido, começamos a negocie em segredo com Deus, algumas pessoas convidam quem tanto desejam esquecer pra tomar um café, conversar, ficam toda hora querendo saber como as coisas estão, isso não passa de um martírio. Sentimos saudades daquele tempo que fazíamos tudo com a pessoa, dos lugares por onde andamos, saudades disso, e daquilo. Pensamos: “Ai eu daria tudo pra ter ele de volta" Existem muitas pessoas que acabam tentando achar a salvação em um novo relacionamento, ou em vários simultâneos, para tentar esquecer a pessoa amada, isso não passa de uma atitude desesperada. Pois começamos a remoer as boas lembranças, que tinham sido esquecidas na hora da raiva.


4º estágio: "depressão"
A saudade se torna insuportável e transborda por todos os lados. Começamos a ser dominados por uma angustia sem fim. Estamos num estagio perigoso, e onde a maioria das pessoas fica mais tempo trancafiadas. A dor se torna insuportável, percebe-se que novidades talvez não sejam tão extasiantes assim. Vem a culpa novamente, achamos que o defeito está em nós, que nunca conseguiremos ser felizes com alguém, ficamos com baixa estima. Percebemos que algumas distrações são meras enganações. Viramos pessoas desesperadas, ficamos noites sem dormi, sentimos um buraco sem fim no coração, um flagelo carnal. Perdemos o interesse em nos mesmos, vivemos desanimados, carentes, não fazemos mais nada, apenas nos entregamos á tristeza, estamos mortos em depressão.


5º estágio: "aceitação"
Acordamos numa manhã, ao canto dos pássaros, e á luz do sol. É quando começamos a fazer reflexões de tudo que passou, e começamos a aceitar que é hora de fazer algumas mudanças, deixar o passado para atrás e se dar uma nova chance de ser feliz. Nos sentimos confortáveis com nós mesmos, abrimos os olhos e vemos que podemos viver muito bem sozinhos. Podemos escolher se vamos dar motivos para alguém nos amar, ou se vamos dar um tempo de relacionamentos, para redefinir prioridades ou simplesmente dar atenção para nos mesmos. Aceitando as coisas como elas são, fazemos as pazes com nos mesmos e tudo ao redor, a parti de agora estamos em plenitude vivendo em paz e alegria. Nos Abrimos novamente para o mundo e para os outros, e percebemos que o fim de uma relação serve como aprendizado, uma forma de nos torna mais fortes e mais maduros.



Cresça com as dificuldades, mais nunca deixe a criança interior morrer com os traumas acumulados. Viva a vida simplesmente, com alegria e sinceridades, quem sabe o que estar por vir. Nunca saberemos o que o destino nos reserva. Então nunca desista. Ame a Deus e os outros, viva com o coração repleto de amor que estará no caminho certo para felicidade.






"Felicidade só é real, quando compartilhada"


"Descubra quem você é, e faça disso seu propósito"

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