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sábado, 11 de julho de 2009

Que tal Falarmos de Sentimento?

Eis um tema que eu não canso de abordar: sentimentos. Hoje eu não quero especificar para quem o sentimento deve/deveria ser devotado, quero apenas eternizar o que eu, neste momento, gostaria de sentir. Eu quero muito receber um abraço confortante, aquele de cinco minutos, como se não houvesse nada nem ninguém no mundo além das duas pessoas que se abraçam, desejo egoísta? talvez! mas são apenas cinco minutinhos. Quero me deitar no colo de alguém e sentir as mãos deslizarem em meus cabelos, até que eu pegue no sono. Quero poder expor o que eu estou sentindo, sem ser julgada, sem ter que explicar o ''x'' da questão, apenas falar o quanto está dolorido, quero que alguém me ouça, mas me ouça porque quer me ouvir, não porque eu estou pedindo para falar... Quero que alguém segure em minha mão e diga que eu vou aprender muita coisa com este momento, que eu vou fechar a ferida que se abriu e, com isso amadurecerei um pouco mais. Eu quero sentir o vento e poder agradecer a Deus pela brisa, me emocionar com o toque dEle através das ''pequenas'' coisas. Eu ''quero'', pareço até uma daquelas crianças mimadas que pedem aos pais inúmeras coisas que não podem ter no momento, mas não cansam de pedir. Eu não sou o tipo de garota bebezona, eu assumo meus atos, arco com as minhas consequências, mas se tem uma área que eu sou frágil é quando envolve sentimentos e palavras, eis meu ponto fraco, dependendo do que me for dito encontro o desconhecido e acabo me entregando demais ao momento, não sabendo lidar com o mesmo. Estou descobrindo como sair da situação que sem querer entrei, as pequenas descobertas faz de mim uma pessoa mais observadora; posso até ser radical, e fui, confesso, mas consegui parar e apreciar os verdadeiros amigos, aqueles que querem o meu bem e não medem palavras nem esforços para isso. Comigo palavras rudes, grosseiras, fortes e duras não funcionam.Saiba falar comigo, fale direito! Embora eu não goste de críticas, quem gosta?, eu aprendo a aceitá-la e progrido com a força que me transmitem não com ''chacoalhões''. É irônico, há pouco tempo postei sobre rótulos, pré-julgamento, julgamento e opiniões, acabei ''sofrendo'' meus temores -dizem que as pessoas que escrevem, escrevem sobre o que passam, talvez seja mesmo verdade-. É difícil amar pessoas difíceis, eu sou uma pessoa difícil, eu debato muito, eu descordo muito, eu defendo muito meus ideais, talvez isso incomode um pouco, mas é o meu jeito, o jeito Pamela de ser.Essa é a minha essência e, por favor, me aceite como eu sou, não venha apontar ''dedos'' na minha ''cara'' como se eu fosse a pior pessoa do mundo, como se eu cometesse os piores erros da humanidade, antes olhe para si e veja o que incomoda em sua própria vida. É tempo de me afastar, é tempo de me calar. Jamais crie expectativas sobre alguém, o mesmo que te aplaude pode jogar tomates, também escrevi isso há pouco tempo, e agora passo por isso. Minha vida está tão exposta que palavras ''jogadas'' numa página virtual já não faz mais diferença, eu só queria que alguém me compreendesse e sentisse um pouco do aperto que invadiu meu peito, aí sim poderíamos falar sobre o tamanho da dor, sobre a imensidade dos meus sentimentos.Só o dono da dor sabe o quanto dói, então não menospreze a minha dor, as minhas lágrimas. É certo que de uma coisa eu jamais me arrependerei eu sempre disse o quanto amo os que estão comigo e, se eu disse é porque sinto, se eu sinto é porque os que amo são espelhos em minha vida, reflito o que me devotam. Estou tentando aprender a lidar com a dor, a transformar o lado ruim em bom. Vou fazer o que me aconselharam; reter o que é bom! Passo a passo, ou melhor, vou, de novo, engatinhar, em breve darei meu primeiro passo e assim seguirei, ciente que sempre tenho que aprender, que a vida sempre me pregará peças, mas eu tenho que buscar sabedoria para saber receber aplausos e tomates. Vamos lá, Pammy, você consegue. -Cômico eu me dando uma força-. Eu não atuo! Se você acha que a minha vida é uma grande peça, então tive como professor Dostoievski,apenas transbordo minha essência; e vivo, vivo e vivo...

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