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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Sobre o Desprezo

por Carpinejar


A mulher somente despreza quem ela amou demais. Não é qualquer homem que merece, não é qualquer pessoa. Pede uma longa história de convivência, tentativas e vindas, mutilações e desculpas. O desprezo surge após longo desespero. É quando o desespero cansa, quando a dúvida não reabre mais a ferida.


É possível desprezar pai e mãe, ex-esposa ou ex-marido, daquele que se esperava tanto. Não se pode sentir desprezo por um desconhecido, por um colega de trabalho, por um amigo recente. O desprezo demora toda a vida, é outra vida. É nossa incrível capacidade de transformar o ente familiar num sujeito anônimo.

Assim que se torna desprezo, é irreversível, não é uma opinião que se troca, um princípio que se aperfeiçoa. Incorpora-se ao nosso caráter.

Desprezo não recebe promoção, não decresce com o tempo. Não existe como convencer seu portador a largá-lo. Não é algo que dominamos, tampouco gera orgulho, nunca será um troféu que se põe na estante.

Desprezo é uma casa que não será novamente habitada. Uma casa em inventário. Uma casa que ocupa um espaço, mas não conta.

É a medida do que não foi feito, uma régua do deserto. A saudade mede a falta. O desprezo mede a ausência.

O desprezo não costuma acontecer na adolescência, fase em que nada realmente acaba e toda vela de aniversário ainda teima em acender. É reservado aos adultos, desconfio que deflagre a velhice; vem de um amor abandonado. Trata-se de um mergulho corajoso ao pântano de si, desaconselhável aos corações doces e puros, representa a mais aterrorizante e ameaçadora experiência.

Indica uma intimidade perdida, solitária, uma intimidade que se soltou da raiz do voo.

O desprezo é um ódio morto. É quando o ódio não é mais correspondido.

Não significa que se aceitou o passado, que se tolera o futuro; é uma desistência. Uma espécie de serenidade da indiferença. Não desencadeia retaliação, não se tem mais vontade de reclamar, não se tem mais gana para ofender. Supera a ideia de fim, é a abolição do início.

Não desejaria isso para nenhum homem. O desprezado é mais do que um fantasma. Não é que morreu, sequer nasceu; seu nascimento foi anulado, ele deixa de existir.

O desprezo é um amor além do amor, muito além do amor. Não há como voltar dele.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O amor não tem que ser uma história...

... Com princípio, meio e fim!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

O fim do Mundo em 1º de abril =D

Eu nem havia nascido, no final dos anos 80, e já havia teorias do fim do mundo. As pessoas diziam: Está na Bíblia, não vai passar do ano 2000.


Ai veio o Nostradamus (não sei se escrevi isso certo.. e vou evitar a fadiga de procurar) e disse que o fim do mundo seria mesmo em 2000...
Chegou o ano 2000, passou o ano 2000 e nada aconteceu.

Em 2008 o assunto foi o Colisor de partículas LHC (Large Hadron Collider)…

Para surpresa de muitos (ou não), mais uma vez NADA aconteceu.

Até que surgiram várias teorias malucas de que 2012 era o ano prometidos. Até filme fizeram! Os Maias deixaram todos os sinais e previsões. O povo Maia nunca erra e as cartas não mentem.
Mas acho q tenho uma notícia boa para os que estão com medo do fim do mundo e não tão boa assim para quem esperava ansioso por 2012.

Calendário maia não profetiza fim do mundo, diz antropólogo

O fim do mundo foi adiado mais uma vez.


Os rumores sobre o apocalipse maia tiveram início quando circulou a informação de que na peça, feita de pedra calcária e achada incompleta, está gravada a data de 23 de dezembro de 2012. A descoberta serviu de mote para o filme 2012, estrelado por John Cusack.

Mas Romero garante que a data não tem nada a ver com o fim do mundo. "Do pouco que podemos observar, em nenhum de seus lados está escrito isso", enfatizou. De acordo com ele, a data se refere ao fim de um ciclo de seu calendário e o início de uma nova era.

Leia a matéria completa aqui.



A minha grande dúvida é: Por que as pessoas sentem essa necessidade de ver o mundo acabar?

Meu palpite para uma resposta: Restart, Justin Bieber… sei-lá… só um palpite!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Eu jamais chegaria aonde cheguei se só andasse em linha reta. Tive que voltar atrás, andar em círculos, perder dias, perder o rumo, perder a paciência e me exaurir em tentativas aparentemente inúteis pra encontrar um quase endereço, uma provável ponte: a entrada do encontro… Acertei o caminho não porque segui as setas, mas porque desrespeitei todas as placas de aviso."




Eu não caí pra baixo, parceiro. Eu caí pra cima." (Cap. Nascimento)